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The Cure: vai sair documentário sobre a banda em 2018

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The Cure

E não param de aparecer notícias sobre The Cure, que por sinal vai fazer um show comemorativo de 40 anos em 2018. Diretor há vários anos dos clipes da banda, Tim Pope avisa que irá fazer um documentário sobre o grupo, também para comemorar as quatro décadas.

Olha aí o que Pope escreveu no Twitter.

“Então, 2018 vai me ver colaborando com Robert em um documentário cronológico de longa-metragem sobre a história do The Cure, desde a década de 1970, até o presente, até o futuro. O próprio Robert contará a história e isso vai combinar com outros eventos para a celebração de 40 anos da banda”.

“O filme ao qual eu vou trazer o meu próprio estilo vai usar ‘velhos favoritos’, uma cornucópia de material da coleção de Robert que nunca foi vista antes; Super-8; entrevistas; bootlegs; performances raras; material de bastidores, blá”.

A tal “festa” do Cure diz respeito, na verdade, aos 40 anos de lançamento do compacto Killing an arab, já que a banda surgiu em 1976. Mas tem mais datas vindo aí. Em 2019 são 40 anos do primeiro disco, Three immaginary boys.

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Urgente!: Primeiro disco do Public Image Ltd ganha edição “alternativa”

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Urgente!: Primeiro disco do Public Image Ltd ganha edição "alternativa"

E esse tal lançamento do Public Image Ltd? Vamos por partes. Historicamente, os mercados musicais da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos funcionam em paralelo. Tanto que existem discografias britânicas e norte-americanas de bandas como Beatles, Rolling Stones, Kinks, The Who. Ou seja: para cada país, discos com nomes diferentes, capas diferentes, ordem das faixas diferentes, músicas diferentes, mixagens diferentes, e vai por aí.

Mais exemplos: a Capitol Records, divisão norte-americana da EMI, só topou lançar The piper at the gates of dawn, estreia do Pink Floyd (1967) se fizesse algumas mudanças. Desfigurou completamente a lista de faixas, pôs o single See Emily play (ausente do LP britânico) abrindo a seleção, jogou a quilométrica Interstellar overdrive lá para o fim do disco e lançou o disco pela subsidiária “indie” Tower Records. Em 1979, a Columbia praticamente transformou numa coletânea o primeiro disco do Clash – lançado dois anos antes – para lançá-lo nos Estados Unidos.

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E, bom, uma coisa bem mais complexa aconteceu com um dos discos mais abrasivos da história do rock: First issue, primeiro álbum do Public Image Ltd (1978). A Warner norte-americana disse em 1979 que lançaria o disco, desde que fossem remixadas ou regravadas seis das oito faixas (Theme, Fodderstompf, Annalisa, Public Image, Low life e Attack – ou seja, quase todo o disco). A ideia era que o lançamento norte-americano fosse considerado algo “único” em termos de vendas, daí as tais mudanças.

O problema foi que a Warner simplesmente desistiu de lançar o disco nos Estados Unidos. A única dessas músicas a ser lançada foi a versão diferente de Fodderstompf, que saiu num lado B de single ainda em 1979 – mas as fitas da tal “versão alternativa” foram arquivadas de maneira errada – e perdidas. Em 2013 o selo Light In The Attic pôs First issue nas lojas norte-americanas em vinil e fechou o ciclo de qualquer jeito.

Agora corta para o Record Store Day de 2025. A festa foi em 12 de abril, mas se você tiver sorte, ainda consegue esbarrar com uma cópia em vinil do mix alternativo de First issue lançada em tiragem limitada para o evento. O disco traz cinco das seis faixas do original-que-não-foi-lançado nos EUA em 1979 (Fodderstompf ficou de fora, sei lá o motivo). Como todo o material foi feito em meio às gravações de Metal box, segundo disco do PiL (1979), a relação inclui também Swan lake, que saiu nesse álbum – e que foi publicada em single como Death disco.

Urgente!: Primeiro disco do Public Image Ltd ganha edição "alternativa"

O novo lançamento ganhou também uma capa alternativa – com o mesmo conceito, mas fotos diferentes da formação do PiL na época – e sai por uma junção especial da Universal com a Rhino Records, apenas para Reino Unido/Europa e América do Norte/Canadá. Olha aí a versão de Public image, um remix que destaca a voz de John Lydon e os pratos da bateria, logo no começo.

A tal versão de Fodderstompf que saiu apenas em single (e não está no tal disco novo) tá aqui.

 

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Lançamentos

Urgente!: Lançamentos da semana (21 a 25 de abril de 2025)

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Urgente!: Lançamentos da semana (21 a 25 de abril de 2025). Na foto: Viagra Boys.

Um sobrevoo rápido por alguns dos lançamentos que movimentaram a semana. Nada de esgotar o assunto – a ideia nessa edição semanal e especial do Urgente! é fazer um recorte, destacar o que chamou a nossa atenção. Então anota aí:

(lembrando que tem mais lançamentos e músicas recentes no nosso Radar)

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ÁLBUNS:

Provavelmente você já acordou ouvindo falar que uma das bandas mais legais dos últimos tempos, o Viagra Boys, lançou seu novo álbum nesta semana, com o curioso título de Viagr aboys. Eles avisaram num papo com a NME que o disco novo é bem menos carregado politicamente que o anterior, e que se trata de um disco “meio estúpido” – pelo que já deu para ver pelos singles, é para ouvir no último volume (mas ainda vamos conferir).

Duas sensações do rock brasileiro surgiram com álbuns nesta semana: o Jambu retoma sua essência de Manaus no álbum Manauêro, e o extremamente comentado Vera Fischer Era Clubber vem com Veras I. De lá de fora, o Sunflower Bean mostra outra face com Mortal primetime (o grupo é conhecido por ter quase um estilo diferente a cada álbum), o Tennis retorna com Face down in the garden e, como você já deve ter visto, o Ghost manda bala com o aguardado Skeletá, já anunciado com os singles Satanized e Lachrima.

O veteraníssimo Willie Nelson também está de volta e solta o belo (não ouvimos ainda mas garantimos que é) Oh what a beautiful world. E o veterano Billy Idol está de volta com Dream into it – disco que adota até o logotipo antigo dele na capa. Outro nomão experiente que lançou disco nessa semana foi ninguém menos que Femi Kuti, filho mais velho do pioneiro do afrobeat Fela Kuti: é Journey through life.

SINGLES E EPs:

Filha dos mestres Lizzie Bravo e Zé Rodrix, Marya Bravo anuncia seu novo disco para o dia 14 de maio e lançou o single novo, Avisei. Ao contrário do single anterior, Eterno talvez, a nova música é bem mais solar.  Completando 30 anos de serviços muito bem prestados ao hardcore brasileiro, o Mukeka Di Rato anuncia o nono disco, Generais de fralda, para 16 de maio. Desgraça capixaba, primeiro single a anunciar o disco, já está rolando há um tempo por aí – e sai agora Engenho de sangue, inspirada no livro do Darcy Ribeiro O povo brasileiro, ao se referir ao Brasil como “um moinho de gastar gente desde o início da sua história”.

Jadsa, que vem sendo bastante comentada aqui, vai lançar em breve o disco Big buraco – e tem mais um single lançado nesta semana, o rock No pain. E quem reapareceu com novo lançamento foram os Titãs: São Paulo 1, faixa que encerra o disco de estúdio mais recente da banda, Olho furta-cor (2022) volta em clipe feito em Inteligência Artificial, dirigido por Arnaldo Belotto. O titã Branco Mello deu várias ideias. “Viajei em um visual inspirado em Metrópolis e no M, o Vampiro de Düsseldorf do Fritz Lang, misturado com cenas de São Paulo antiga, com bondes, estátuas, fontes, multidão caminhando…”, conta.

E claro que você já viu, ouviu e ouviu falar que o HAIM não apenas lançou um single novo, Don’t be wrong, como também anunciou que o nome do próximo disco é I quit – fizeram o anúncio em um show na quarta (23) na Califórnia, em frente a um telão repleto de mensagens com “eu desisto”. O álbum sai dia 20 de junho. E Lorde, após um carnaval com os fãs no Washington Square Park, lançou o single What was that, e um clipe que traz não apenas imagens da tal zoeira com a turma, como também Lorde dando um rolé de bike.

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Lançamentos

Radar: Teenage Joans, Daevar, Girl And Girl, Bela Gisela e mais sons novos internacionais

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Radar: Teenage Joans, Daevar, Girl And Girl, Bela Gisela e mais sons novos internacionais

Em caso de suspeita de falta de sons novos, ouça o Radar do Pop Fantasma no último volume – nessa edição, focamos em sons internacionais que não vemos serem muito comentados aqui no Brasil e que fizeram nossa cabeça nos últimos dias. Já ouviu falar das Teenage Joans? E do Daevar? Ouça tudo aí.

Foto Teenage Joans: Reprodução Instagram

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TEENAGE JOANS, “SWEET AND SLOW”. Tahlia Borg e Cahli Blakers começaram a tocar juntas quando adolescentes — e talvez seja isso que tenha moldado o Teenage Joans com tanta energia, urgência e liberdade. O tempo passou, o som cresceu, mas a espontaneidade permanece intacta. Sweet and slow, novo single, é puro vício: punk-pop cheio de colagens indie, com refrão fácil de decorar e difícil de esquecer. O clipe, divertido e um tanto nonsense, coloca a dupla num programa de variedades que parece saído de um VHS perdido dos anos 1980.

DAEVAR, “CATCHER IN THE RYE”. O som do Daevar vem pesado, mas não se acomoda no peso. A banda alemã, formada em torno das heranças do Black Sabbath, das cinzas do grunge e da poeira cósmica do stoner, equilibra tudo com uma atmosfera sombria e vocal feminino que guia com classe o caos. Lançado agora no EP Sub rosa, Catcher in the rye é uma dessas faixas que parecem nascer de um sonho febril — e, como o título sugere, traz ecos distorcidos de Holden Caulfield vagando pelo subterrâneo de outra cidade, outro tempo.

GIRL AND GIRL, “OKAY”. Okay parece pequena e simples, mas carrega um mundo. O novo single da australiana Girl and Girl vem com guitarras que soam como evocações de Smiths e Echo and The Bunnymen, e uma letra que fala sobre… bem, sobreviver ao cotidiano, tarefa bem ingrata às vezes. O vocalista Kai James explica: “Às vezes, as coisas não ficam incríveis. Nem boas. Mas ficam bem. E tudo bem ficar só bem”. Lançamento da Sub Pop, que mais uma vez aposta em bandas que sabem transformar pequenas epifanias em canções redondas.

BELA GISELA feat JOSÉ CID, “NOSTALGIA”. E o rock português, como vai? A banda Bela Gisela, que já trabalhou com nomes como Steve Lyon (Depeche Mode, The Cure, Paul McCartney) e Bob Weston (Nirvana, LCD Soundsystem), resolveu olhar para trás e revisitou um hit próprio de 2021 — a balada Nostalgia, com forte clima de pós-britpop. Para a nova versão, agora acompanhada de um clipe, convidaram um verdadeiro monumento do rock local: José Cid. Figura-chave do rock de Portugal dos anos 1960, Cid construiu uma carreira solo que foi do space rock (o clássico 10.000 anos depois entre Vênus e Marte, de 1978) à new wave (inclusive Como macaco gosta de banana, sucesso oitentista de João Penca & Seus Miquinhos Amestrados, é versão em “português brasileiro” de uma música dele, lançada em 1982).

LOVE RARELY, “DISAPPEAR”. Hora do emo: o quinteto de Leeds despeja emoção e intensidade em doses generosas no novo single, Disappear. Com paredes de guitarras que vão do peso ao brilho cristalino, e vocais que beiram o gutural, a faixa é visceral e arrebatadora. Em vez de fugir ou “instalar a TV no quarto dos fundos”, o Love Rarely escolhe se acomodar ao sol — e faz disso um momento catártico, costurado por guitarras afiadas e sentimentos à flor da pele. O mesmo vale para os vocais: melódicos e rasgados na medida certa.

RÖYKSOPP feat. ROBYN, “DO IT AGAIN (TRUE ELECTRIC)”. A dupla norueguesa de música eletrônica volta com True electric, um disco de quase quatro horas de duração (!), incluindo 19 gravações de estúdio inspiradas pela turnê True electric, que rolou em 2023. No repertório, tem remixes e versões retrabalhadas de faixas originais. A luminosa Do it again vem com os vocais e Robyn e em clima de explosão sonora.

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