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Selo Hearts Bleed Blue comemora o Cassette Store Day com lançamentos exclusivos
Chegou um aviso importante da turma do selo Hearts Bleed Blue sobre o Cassette Store Day, que a gravadora irá comemorar, e que reproduzimos na íntegra.
“Com a volta das fitas cassete, um grupo de gravadoras criou em 2013, na Inglaterra, o Cassette Store Day. Inspirado no Record Store Day, o dia dedicado a celebração da K7 já teve lançamentos exclusivos de bandas como Motörhead, Ramones, Pixies, Green Day, Muse, entre várias outras.
Neste ano, o Cassette Store Day está marcado para 14 de outubro e lojas do Reino Unido, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, França, China e Japão participarão da comemoração oficial. No Brasil, a gravadora paulista Hearts Bleed Blue anunciou nesta segunda-feira (9) uma lista com cinco lançamentos em fita cassete para a data do evento. Todos os títulos já estão disponíveis para compra na loja online da gravadora.
Confira a lista de lançamentos da HBB”:
DINAMITE CLUB – “NÓS SOMOS TUDO O QUE TEMOS” Além do último disco da banda de pop punk, lançado no início deste ano, a K7 do Dinamite Club conta com três faixas bônus ao vivo, que fizeram parte do HBB Live Sessions. São elas: Stop making stupid people famous, Yolo e Não dá pra ganhar todas.
MUNDO ALTO – “A INTERMINÁVEL NECESSIDADE DE SER” Na versão em fita cassete, o disco de estreia da banda Mundo Alto, lançado em 2015, também vem com três músicas bônus da apresentação da banda no HBB Live Sessions: Nada parece valer a pena, Pé atrás e a faixa Planetário, lançada no EP homônimo da banda.
THE BOMBERS – “EMBRACING THE SUN” A K7 do The Bombers é o registro do disco mais recente da banda, Embracing the sun, além de quatro faixas ao vivo gravadas no HBB Live Sessions: Hello, Good times, My way my strenght e Dancing outta steps.
THE BOMBERS – “ALL BOUT LOVE” O disco do The Bombers lançado em 2014 também ganhará versão em fita cassete e conta ainda com três músicas acústicas gravadas em um dos primeiros episódios do HBB Live Sessions: All about love, Getting old e Let’s dance the night away.
RUNNING LIKE LIONS – “RUDE AWAKENING” A K7 do segundo álbum do grupo, lançado em 2016, vem com mais três faixas bônus ao vivo da apresentação do grupo no HBB Live Session: Last ride, do primeiro álbum da banda, e Viole(n)t e Jellyfish bloom de Rude awakening.”
Lançamentos
Hyporadar: punk-jazz-funk de baixo, voz e bateria
Imagine a situação: você passa a infância e a adolescência querendo fazer parte de uma banda de rock. Quando finalmente consegue, já na universidade, desentendimentos levam a banda a terminar depois de dois anos. Foi o que aconteceu com Shane Duquette, norte-americano de uma cidadezinha do Maine “com pouca ou nenhuma cena musical” – e cujo projeto pessoal hoje atende pelo nome de Hyporadar.
Baixista desde cedo, Shane decidiu começar um grupo-do-eu-sozinho assim que a tal banda (que se chamava Mr. Citrus) terminou. Sem muito saco para correr atrás de novos companheiros, decidiu criar o Hyporadar e apostar em um som que usasse só baixo, vocal e um drum beat, influenciado por rock, soul, jazz, grunge, e por bandas como Morphine, Faith No More e Cake. “Já músicos de jazz como Victor Wooten e Marcus Miller forneceram um modelo para uma abordagem centrada no baixo sem guitarra elétrica”, conta ele.
O material do Hyporadar começou a ser gravado no começo de 2023 no porão de Duquette, que compôs, produziu, tocou e gravou tudo ele mesmo. A ideia inicial era encontrar um vocalista, mas ele resolveu também encarar a tarefa. “A ideia era combinar os estilos vocais de Mark Sandman, do Morphine e John McCrea, do Cake, um estilo vocal obscuro que beira a palavra falada”, diz. Tudo isso numa abordagem punk que permite erros e ruídos no som.
O Hyporadar já tem um álbum epônimo lançado em 2023 – destaque para o rock meio Lou Reed, com baixo, bateria e percussão, de This ain’t the day I die, e a balada Road to nowhere, além da hipnótica Forever (The one). Em 2024, já saíram os singles Lucifer (um simplíssimo jazz-rock-funk) e o punk rock Rain today. Ouça aí embaixo.
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Lançamentos
Unknown Vagabond: melancolia sonora direto de um porão na Suíça
Com um álbum lançado em setembro, Memories of a forgotten future, e mais uma série de singles, o Unknown Vagabond vem da Suíça e dedica-se a misturar a tristeza de bandas como Bon Iver e Radiohead ao esquema voz-e-violão herdado de artistas como Nick Drake, Elliot Smith e John Lennon – ou seja: melancolia para dar e vender, em faixas como Falling consciously, a quilométrica Wake up (aberta com piano e cordas, e prosseguida com batida quase fúnebre, como no disco Berlin, de Lou Reed), o rock contemplativo de One of them, o clima agridoce de Tear down those walls e a tristeza de Dazed – sem falar na autoexplicativa The art of desolation.
O som do Unknown Vagabond foi bolado pelo multi-instrumentista Daniele Radicci, que tem se dedicado a “compor e gravar silenciosamente sinfonias para o viajante introspectivo”, como ele diz no release do projeto, “no isolamento de um porão em algum lugar em Winterthur, Suíça”. O projeto estava restrito ao tal porão, mas “com a virada de 2023, o Unknown Vagabond escolheu entrar na luz, compartilhando sua visão com o mundo — uma visão que mistura as melodias introspectivas do indie, os sons que desafiam os limites do alternativo, as narrativas expansivas do pós-rock, as estruturas complexas do prog rock e as vibrações etéreas do dream pop”.
Falling consciously, especificamente, é definida por Radicci como uma canção que “parece uma caminhada por uma floresta de outono” e “um abraço lento e acústico que gradualmente se desdobra em um rico mosaico de sentimentos e melodias. Um lembrete de que mesmo na tristeza, a esperança pode acender”. Recentemente, o Unknown Vagabond lançou novo single, We’re the same, uma canção do deserto, com sons de slide guitar e clima stoner, lembrando o estilo de John Frusciante, ou o lado menos pesado de grupos como o Kyuss – e um tantinho mais solar que o comum do repertório do projeto. Renovações à vista?
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Lançamentos
Aline Vieira: memórias, emoções e folk caipira em “Mar de dentro”
Influências de folk, música baiana marítima (na onda de Dorival Caymmi) e até de sons MPB-caipiras surgem no EP Mar de dentro, estreia da cantora Aline Vieira. É o primeiro trabalho autoral numa carreira que já tem 15 anos, e que já passou por outras formas de arte, já que ela também trabalha como produtora de filmes e coordenadora de projetos culturais.
A ideia de Aline é que o EP, de cinco faixas, siga uma linha do tempo, que vai da infância até os dias de hoje – desde a voz de criança e o clima de pique-esconde de 31, lá vou eu, folk em tom caipira lembrando Ruy Maurity e Sá & Guarabyra, passando pela MPB praieira e percussiva de Saudádiva, e chegando ao forró clássico, com rabeca, de Samburá de ilusões.
O repertório é completado pelo folk brasileiro de Rosa dos últimos tempos, e pelo som marítimo de Luas de maio. O repertório foi feito pelo poeta Marcos Aurino Pinheiro e pelo músico João Sobral. Entre os músicos, a própria Aline (violões), Carlinhos Ribeiro (percussão), Gabriel Menin (baixo) e Pedro Silva (guitarras).
Foto: Isadora Manerich/Divulgação.
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