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Carro que pertenceu a Ringo Starr vai a leilão

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Carro que pertenceu a Ringo Starr vai a leilão

Como dizia aquela velha canção de John Lennon e Paul McCartney, “baby, você pode dirigir meu carro?” (sei). E agora bem que Ringo Starr, baterista dos Beatles, poderia dizer o mesmo. A casa de leilões Bonhams pôs debaixo do martelo um Mini Cooper ‘S’ de 1966 que já foi dele. E o carro sofreu algumas adaptações para que Ringo pudesse guardar sua bateria no porta-malas.

Carro que pertenceu a Ringo Starr vai a leilão Carro que pertenceu a Ringo Starr vai a leilão

Ricardo Schott é jornalista, radialista, editor e principal colaborador do POP FANTASMA.

Lançamentos

Eel Men: reapresentando o punk rock (e o pós-punk) com “Exeter exit”

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Eel Men: reapresentando o punk rock (e o pós-punk) com "Exeter exit"

Algo me diz que, se estivéssemos lá por 2001, ou 2002, os Eel Men já estaria contratados por uma gravadora grande – a estética punk dessa banda, que parece o tempo todo homenagear bandas como Buzzcocks e Gang Of Four, tem tudo a ver com uma certa confluência entre anos 1970 e 2000 que se abriu nessa época. Esse grupo do Norte de Londres abriu atividades em 2021, já gravou um punhado de singles e um EP “ao vivo no estúdio”, e divulga agora o single Exeter exit.

A nova música dessa banda abre com uma certa cara de Roxanne, do The Police, ou de London calling, do Clash, graças à guitarra em clima quase ska. Só que o que vem em seguida é uma mescla do pós-punk de bandas como Gang Of Four com (de fato) o ataque selvagem do Clash, até mesmo nos vocais e no sotaque londrino. De modo geral soa como uma daquelas bandas punk do fim dos anos 1970 que não quiseram de jeito nenhum ser chamadas de new wave, ou algo do tipo.

O repertório dos Eel Men (que é formado por Jimmy nos vocais e guitarra, Rory na guitarra solo, Alec no baixo e Matt na bateria) inclui ainda outras músicas tão boas quanto Exeter exit, como Pink ones, a levemente sessentista Archetype (que tem uma inexplicável batida meio samba-punk-rock), a mod West green pirate e a dançante Are you there god it’s me, esta funcionando como um relógio rítmico. O grupo já fez uma extensa turnê pela Europa, com shows que foram “de festivais familiares a ex-quartéis-generais da Gestapo transformados em squats anarquistas”, e prepara seu primeiro álbum para fevereiro de 2025. Ouça Eel Men em alto volume aí embaixo.

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Lançamentos

Sara Diana: voz forte e madura aos 18 anos, em EP e single

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Sara Diana: voz forte e madura aos 18 anos, em EP e single

Com apenas 18 anos, Sara Diana (que vem de Miami, Flórida) tem uma voz bastante madura – fica claro na audição de seu EP Can’t be fazed, definido por ela mesma como um disco sobre sobrevivência. “Todo o conceito de não ficar ‘perturbada’ é sentir como se nada mais pudesse machucar você. Tenho certeza de que muitas pessoas já passaram por um momento na vida em que sentem que estão lidando com tanta coisa que não conseguem mais se abalar. Então, esse projeto é simplesmente isso”, diz ela.

O repertório do disco traz influências evidentes de Bilie Eilish e Lana Del Rey, mas com uma musicalidade herdada de heavy metal e nu-metal lá no fundo – aparecendo inclusive em alguns arranjos e composições do EPzinho. All up in my head, música escolhida por ela para apresentar o disco no Groover, tem muito disso: um tom mais clássico e até jazzístico dado pelas influências de novas cantoras como Lana, mas algo mais roqueiro que transparece em alguns momentos – e que retorna ao longo do EP, em músicas como a faixa-título. O texto de apresentação faz questão de mostrar que o disco lida com temas como “amor, crescimento, sobrevivência, invencibilidade e autodescoberta”.

Conheça All up in my head abaixo.

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Lançamentos

O Vento Solar: MPB, pop e ska em “O livro na estante”

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O Vento Solar: MPB, pop e ska em "O livro na estante"

Entre o pop, a MPB e o rock brasileiro, o grupo paulistano O Vento Solar (cujo nome, por sinal, remete a um verso de Um girassol da cor do seu cabelo, de Lô Borges) lançou neste ano o álbum Do mar à montanha, que segue duas facetas diferentes: a primeira metade é formada por canções mais ensolaradas (mar) e a segunda, por um material mais introspectivo (montanha). É a estreia da banda com um álbum “inteiro” – antes haviam saído singles e dois EPs.

Uma das músicas que escolheram para divulgar o disco – e que enviaram pelo Groover ao Pop Fantasma – foi O livro na estante, uma canção mais ligada ao universo do ska, e à mistura de ritmos jamaicanos com MPB e rock nacional, à maneira de bandas clássicas como Skank, Maskavo Roots e Paralamas do Sucesso. Para dar um ar diferente à música, convidaram o saxofonista Vinícius Paluddetti, da banda Guantas, para tocar na faixa. O clipe da música mostra várias pessoas interagindo e dançando ao som da canção.

O Vento Solar tem na formação Ana Risso (voz/ teclado/ piano/ escaleta), Caio Domênico (guitarra/ violão/ cavaquinho), Marcello Menezes (contrabaixo) e Pedro Cirilo (bateria/ percussão). E você fica conhecendo O livro na estante aí embaixo (Foto: Guto Portugal/Divulgação).

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