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Urgente!: Maria Esmeralda ganha cordas ao vivo, Wolf Alice na força bruta e na dança

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Maria Esmeralda, projeto que reúne Thalin, Cravinhos, VCR Slim, Pirlo e Langelo, é um dos melhores discos do ano passado – aqui no Pop Fantasma não pensamos duas vezes e o classificamos como um dos 50 melhores discos de 2024. Motivos para isso não faltam: a história, a musicalidade, o flow e tudo que diga respeito à maneira de inserir no mundo a personagem-título. No fim das contas, um álbum de rap que se torna quase um documentário de áudio, ou radionovela (resenhamos o disco aqui).

A turma vai tocar no C6 Fest em São Paulo, no dia 25 de maio, e o show traz novidades: pela primeira vez Maria Esmeralda vai ser apresentado ao vivo com um trio de dordas. “O Thalin sugeriu depois de uma experiência em outro projeto e achamos que seria algo novo para ter neste show, criando um clima diferente na sonoridade”, contou VCR Slim. Mais: o repertório vai trazer duas músicas inéditas, O homem da carteira quadrada e Confissões de altar.

O show vai ter participações de VJs e um cenário em formato de sala de estar, além de participações de Doncesão, Servo, Quiriku, RUBI e Matheus Coringa, que também estão no disco. A essa turma,  junta-se o rapper Zudizilla, que vai rimar na música Boca de ouro. “Sou fã dele há muitos anos. Cheguei a chamá-lo para o Maria Esmeralda, na época não foi possível, mas agora tivemos essa oportunidade”, explica Thalin. “Como tem muitas participações no álbum e seria praticamente impossível incluir todas no mesmo palco, nós sempre temos convidados, que muitas vezes vão mudando”.

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Se o Fleetwood Mac montasse um estúdio no norte de Londres em 2025, talvez saísse algo parecido com o próximo disco do Wolf Alice. A comparação não é nossa, tá no release oficial de Bloom baby bloom, o novo single da banda britânica, que também é o cartão de visitas de The clearing, álbum previsto para 29 de agosto, via RCA. E só a menção ao nome do Fleetwood Mac já deu uma boa animada, confessamos.

Produzido pelo hitmaker Greg Kurstin (Adele e Foo Fighters), o som novo vem com cara de hino. Piano suingado conduzindo a melodia, bateria e baixo com pegada e uma vibe que lembra os sons mais atléticos do Queen – dá pra imaginar a faixa ecoando num festival cheio de braços pra cima, celulares brilhando e efeito de fumaça. Ellie Rowsell, vocalista do grupo, diz que a ideia era falar sobre mudanças pessoais – por sinal, a canção tem versos como “observe-me e você verá o que eu valho / toda flor precisa conviver com a terra”.

“Eu queria uma música de rock, focar no elemento performático de uma música de rock, e cantar como o Axl Rose. Mas cantar uma música sobre ser mulher”, diz. “Já usei a guitarra como escudo no passado. Tocá-la pode ter sido uma forma de rejeitar o estereótipo de ‘cantora feminina em banda’. Mas eu queria focar na minha voz como um instrumento de rock, então tem sido libertador largar a guitarra e chegar a um ponto em que não sinto mais necessidade de provar que sou musicista”. Outros versos da faixa falam sobre “dopamina desperdiçada” e sobre estar “cansada de ser durona”.

Enquanto o Wolf Alice não revela como vai fazer para juntar Stevie Nicks, Christine McVie e Freddie Mercury no fog londrino, o clipe da música já entre nós, com elementos do filme clássico All that jazz: O show deve continuar (Bob Fosse), direção de Colin Solal Cardo e coreografia de Ryan Heffington.

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