Cultura Pop
The Cure entre 1984 e 1987 no podcast do Pop Fantasma
O Cure nunca deixou de mostrar sua verdadeira face para seu público. Se Robert Smith estivesse depressivo, alegre, se achando o máximo, se achando o mínimo, bêbado, drogado, não importava. Os fãs da banda poderiam encontrar o vocalista e seus colaboradores mais assíduos nos mais diversos estados. Ainda mais nos anos 1980, quando o Cure vivia num estado tão miserável que Smith se dividia entre duas bandas, e havia dúvidas até sobre se o Cure era visto pelos seus integrantes como uma banda de verdade.
Só que o Cure pulou da deprê assumida do álbum Pornography (1982) para discos em que vários estados de espírito eram oferecidos ao ouvinte: The top (1984), The head on the door (1985) e o duplo Kiss me, kiss me, kiss me (1987) tinham um lado sombrio e um lado quase “pra cima”, espalhado em músicas diferentes. E é dessa fase bem sucedida do Cure, quando o grupo capitaneado pelo “ditador bondoso” Robert chegou perto de ter uma formação clássica, que a gente fala hoje no nosso podcast, o Pop Fantasma Documento.
Nomes novos que recomendamos e que complementam o podcast: Hurray For The Riff Raff e Jonathan Tadeu.
Estamos no Castbox, no Mixcloud, no Spotify, no Deezer e no Google Podcasts.
Edição, roteiro, narração, pesquisa: Ricardo Schott. Identidade visual: Aline Haluch. Trilha sonora: Leandro Souto Maior. Estamos aqui toda sexta-feira!