Crítica

Ouvimos: Push Puppets – “Tethered together”

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Vindo de Chicago e produzido por um cara que já cuidou de álbuns do Squeeze e do Cheap Trick (Doug McBride), o Push Puppets pode tranquilamente ser colocado no escaninho do power pop. O som de seu segundo álbum, Tethered together, evoca bandas como Big Star, XTC, o próprio Squeeze e… Beatles em especial. Quase todas as músicas do álbum têm uma espécie de “momento beatle”, seja em composição ou arranjo.

Nomes pouco lembrados do power pop como Bram Tchaikovsky (aqueles, de Girl of my dreams, lembra?) pairam sobre faixas como Similar e Probably, canções com clima sonhador e quase espacial – e uma vibe que vem do britpop, e da adoração de bandas como Oasis por Beatles e Rolling Stones, dá as caras em Hearts aren’t souvenirs, a ligeiramente psicodélica Launching a sattelite e a infantil Tell Colleen to calm down. Já This whole endeavor tem pianinho infantil, programações, musicalidade oitentista e algo que lembra bandas como Gin Blossoms.

Um clima casual chique lembrando Travis e Pulp surge em Shake it like you mean it, um toque reggae surge na balada folk Hearts are fragile e uma introversão pós-punk, com percussão e efeitos de guitarra, é o que mais chama a atenção em The logical conclusion, no final do álbum. Um rock com o pé no pop e com poder sonoro que une épocas do estilo musical.

Texto: Ricardo Schott

Nota: 9
Gravadora: Flowering Tree Music
Lançamento: 16 de maio de 2025

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