Crítica
Ouvimos: Shape, “A way out” (EP)
Banda francesa com design sonoro pós-punk, o Shape interessa bastante a quem tem saudades do rock britânico do fim dos anos 1970, e do começo dos anos 1980. A way out, EP de estreia, é basicamente uma carta de amor a bandas como Smiths, Buzzcocks, The Cure e The Sound, com o acréscimo de um baixo “gordo” à frente, disputando espaço com os vocais, em faixas como Paranoia e Hangover, marcadas por um vocal que oscila entre a gravidade de Ian Curtis (Joy Division) e a melancolia de Michael Stipe (R.E.M.).
A way out chega perto da darkwave, por causa da ambiência de Guts, e dos teclados de Inner me e Recovery. Também lança mão de um pós-punk sombrio e nostálgico em Urban theater – basicamente uma música sobre passear, sair por aí, e se distrair dos problemas, mas que mesmo assim, não abre mão do lado sorumbático que marca o EP da banda.
Nota: 8
Gravadora: Independente.
Lançamento: 14 de março de 2025.
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