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Lol Tolhurst (ex-Cure) solta livro de memórias e fala do Malice, embrião da banda

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Saído do The Cure em condições pra lá de não-amigáveis, Lol Tolhurst, tecladista e fundador da banda britânica, decidiu lançar suas memórias do grupo em livro: “Cured: The tale of two imaginary boys”. O portal Post Punk conta que o livro vai fundo nas memórias do embrião do Cure, o Malice. O set list de alguns desses shows já tinha uma versão inicial de “A night like this”.

“Particularmente, considero que a primeira gig que fizemos com a banda que depois viraria o The Cure é a e 20 de dezembro de 1976. Foi na na escola em que fizemos o curso secunário, St. Wilfrid’s. Fizemos uma gig uns dois dias antes na galeria da Abadia de Worth, e uma performance bizarra em 1973 no The Obelisk. Mas esse aí foi nosso primeiro concerto de verdade”, escreveu Lol Tolhurst, que ao ser saído do Cure, enfrentava problemas com álcool e drogas e teve sua contribuição para o disco “Disintegration” (1989, ouça abaixo) tida como duvidosa e fraca pela banda. Em 1994 processou o líder do grupo, Robert Smith, e a gravadora Fiction, por royalties e pelo uso do nome da banda (e perdeu).

No YouTube não há vídeos do Malice. Dá pra ouvir algumas demos da fase imediatamente anterior ao Cure – a do Easy Cure, nome dado por Lol Tolhurst. Na época o grupo tinha Robert Smith (guitarra e também vocais, após a saída de um sujeito chamado Peter O’Toole), Michael Dempsey (baixo), Porl Thompson (guitarra), Lol (bateria, já que ele tocaria teclados só nos anos 1980).

As demos foram gravadas entre outubro e novembro de 1977 para o selo alemão Hansa, que pretendia lançar “Killing an arab” em single, mas acabou desistindo (e sugeriu até que a banda lançasse covers em vez de material autoral). Esse material que inclui músicas como “Meathook” e “I just need myself” saiu em CDs piratas e na versão de luxe do relançamento de “Three imaginary boys”, primeiro disco do Cure (1979), lançada em 2004.

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