Cultura Pop
Conheça “Avalanche – A revolução do streaming”, livro que mapeia a nova música brasileira, e está sob financiamento
400 páginas, 51 perfis, 31 entrevistas, 200 fotos + gráficos e análises, quatro anos de pesquisa. Avalanche – A revolução do streaming (2010-2020): 51 nomes para conhecer a novíssima música brasileira, do jornalista Marcelo Monteiro, lança mão desse material, e desses números, para destrinchar o que vem acontecendo com a MPB da década passada para cá – a era em que os CDs passaram a fazer menos sentido do que a música lançada nas plataformas digitais, e o tempo em que os clipes se tornaram material para ser assistido no YouTube.
O livro está na reta final do seu financiamento coletivo, pelo Catarse (vai até dia 22 de julho), e são só mais poucos dias para quem quiser adquirir uma cópia da primeira impressão do livro, com direito a brindes especiais. Entre os nomes abordados pelo livro, estão Céu, Criolo, Emicida, Luedji Luna, BaianaSystem, Metá Metá, Boogarins e Francisco El Hombre, entre várias bandas e artistas que se tornaram ilustres (ou mais ilustres) dos anos 2020 para cá. Para o livro, Marcelo pesquisou sobre o que viu de bem perto, como jornalista (do portal Globo.com e do antigo blog Amplificador, do jornal O Globo) e como chefe de selo (o Novíssima, da Sony). O livro sai pela editora Numa.
“Avalanche apresenta levantamento inédito em livro da revolução do streaming na indústria fonográfica, impactos na música contemporânea brasileira e no mercado independente e mapa das principais revelações e festivais; vai fundo nas análises com depoimentos de personagens marcantes da indústria e dados e gráficos dos principais centros de pesquisa do Brasil e estrangeiros”, diz texto de lançamento do livro no Catarse. O prefácio é de Pena Schmidt, engenheiro de som desde os anos 1960, ex-executivo de gravadora e produtor (de Rita Lee a Titãs). Quem ler o livro, vai ganhar um bom conhecimento do que vem rolando com a indústria musical na era pós-streaming.
Em conversa com a jornalista Kamille Viola na Veja Rio, Marcelo comentou que procurou equilibrar o espaço entre estilos musicais no livro, e que seguiu o critério do “impacto, relevância, representatividade na cena contemporânea e peso dentro do gênero musical”. Os artistas selecionados foram os que mais frequentaram as listas de melhores do ano, em sites e blogs de música. Como além dos perfis, há uma lista bem grande de artistas recomendados, foram 255 nomes citados no livro.