Crítica

Ouvimos: Hilreli – “Dance aqui”

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RESENHA: O mineiro Hilreli troca o Clube da Esquina pelas pistas em Dance aqui, manifesto dançante que mistura beats e poesia.

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Cantor e compositor mineiro, Hilreli está mais para as pistas de dança do que para o Clube da Esquina. O álbum Dance aqui é definido por ele como “manifesto dançante e poético sobre liberdade, identidade, memória e prazer”, misturando autoafirmação e beats e faixas como o quase maracatu Tagadah (“inventaram uns trem pra cê seguir que não vai rolar”, avisa), o rebolation Não posso, tô rebolando e a dance music nordestina de Chega de mansin, com participação de Martins.

O lado mais, digamos, vintage do álbum vai surgindo em faixas como o reggae pop Numa esquina qualquer (com algo de Skank e de pop anos 1990, só que mais eletrônico e moderno), o synthpop Sinta o ar (apresentando um piano econômico que dá um ar bem oitentista à faixa) e a dance music texturizada de Sanha sublime.

Texto: Ricardo Schott

Nota: 7
Gravadora: Independente
Lançamento: 10 de julho de 2025

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