Cultura Pop

A psicodelia do The Who no podcast do Pop Fantasma

Published

on

The Who sempre foi o produto mais bem acabado da subcultura mod – e a banda que mais soube colocar em letras os anseios e as neuroses dos jovens que circulavam pelo Reino Unido durante os anos 1960 e 1970. Mas o grupo de Roger Daltrey (voz), Pete Townshend (voz, guitarra), John Entwistle (voz, baixo) e Keith Moon (bateria) nem bem começou a fazer sucesso, e foi percebendo que o mundo estava mudando bem rápido. Não só o mundo: o mercado musical, a cabeça dos jovens da época, tudo estava sendo modificado. E isso tudo por causa do estilo hippie, da chegada da psicodelia e dos encontros cada vez mais intensos entre rock e arte pop.

O Who já tinha altos enroscos com a psicodelia desde sempre, mas o casinho virou um rolo constante na época do disco A quick one (1966), para evoluir para um namoro seríssimo em The Who sell out (1967). Repleto de anúncios da Radio London (ilustre emissora pirata dos mares do Reino Unido), o disco inseria micropontos de ácido na obra da banda, em músicas como Rael, Odorono, Armenia City in the sky e várias outras. E misturava outras mídias dentro de uma mídia popular (os LPs): rádio, jingles, contação de histórias, publicidade. Hoje, no nosso podcast, o Pop Fantasma Documento, a gente recorda essa época em que as mudanças de comportamento do universo pop abriram um condomínio inteiro na cabeça de Pete Townshend.

Nomes novos que recomendamos e que complementam o podcast: Los Espiritus, Eliminadorzinho e Goat Girl.

Estamos no Castbox, no Mixcloud, no Spotify, no Deezer e no Google Podcasts.

Arte: Aline Haluch. Trilha sonora: Leandro Souto Maior. Estamos aqui toda sexta!

Trending

Sair da versão mobile