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Precisamos falar sobre o Twin Peaks, e não é a série

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Vindos de Chicago, os caras do Twin Peaks misturam power pop e toques de folk rock. Em alguns momentos, parece que você tá ouvindo Replacements. Em outros, os Rolling Stones de 1971/1972. Já têm três discos de estúdio que estão entre as melhores coisas lançadas nesta década: Sunken (2013), Wild onion (2014) e Down in heaven (2016). Se você nunca escutou, segue aí sua chance.

O grupo é formado por Cadien Lake James (voz e guitarra), Clay Frankel (voz e guitarra), Jack Dolan (voz e baixo), Colin Croom (teclados, voz e guitarra) e Connor Brodner (bateria). De fato os caras são fãs da série Twin Peaks, como já revelaram em entrevistas. Alguns deles também são grandes maconheiros. Uma das ondas do Twin Peaks é, no meio das turnês, pedir um salve para os fãs quando vão chegando a uma cidade nova.

Além dos três CDs, o Twin Peaks vem lançando um single por mês desde julho, num projeto que chamam de Sweet ’17 singles. Além das músicas postadas no Spotify, assinantes recebem singles de sete polegadas a cada mês. Esse aí é o mais recente, In the meadow.

Se você é daquelas pessoas que até curtem discos ao vivo mas acham que o mundo já tem DVD e Blu-Ray demais, o Twin Peaks também deve achar. Tanto que lançaram em 5 de maio um LP duplo ao vivo, Urbs in Horto, gravado em sua terra natal, e por enquanto só disponível em áudio. O disco saiu por um selo chamado Communion Records, que tem entre seus fundadores Ben Lovett, tecladista do Mumford And Sons.

Além de repassarem o repertório dos três discos de estúdio, eles ainda entregam que tem Stones na raiz do som deles. Tem até uma versão de Dead flowers, clássico do disco Sticky fingers, de 1971.

E é isso aí. Se você não tinha trilha sonora para a noite de hoje, pega aí duas das melhores músicas do Twin Peaks.

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