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The Sly Cormorant: a psicodelia infantil de Brian Gascoigne

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O tecladista e compositor britânico Brian Gascoigne trabalhou nas trilhas de um porrilhão de filmes: Labirinto, Superman, Rambo, o primeiro Star Wars e Harry Potter e o Cálice de Fogo. Em 1985, montou o Studio Four, classificado pela revista Sound on sound como “o projeto mais abrangente de produção de música eletrônica na Grã-Bretanha”.

Brian e seus teclados

O local tinha 60 canais de áudio, foi concebido para colaborar com grandes empresas de som e Brian já estava assinando contratos com nomões do cinema para manter o caixa da empresa em dia. Chegou a fazer a trilha de uma produção meio britânica, meio coisa nossa: Floresta das esmeraldas, do diretor John Boorman, rodado inteiramente no Brasil, com participações de nomes verde-e-amarelo como Eduardo Conde, Dira Paes (em comecinho de carreira), Átila Iório e Gracindo Júnior. Nessa trilha, contou com a parceria de um músico brasileiro, Junior Homrich.

Esse textinho introdutório é só para mostrar o que é que Brian andava fazendo em 1977: ele andava investindo no (vá lá) ramo da psicodelia infantil, com o disco The sly cormorant, que trazia fábulas infantis com efeitos especiais malucos e instrumental viajante.

O disco saiu pelo selo Argo, ganhou narrações de Cleo Laine e Brian Patten, e tem faixas com nomes que poderiam constar da lista de músicas do Ummagumma, do Pink Floyd: The grasshopper and the ant, The mule laden with corn and the mule laden with gold e The two dragons and the gap in the wall/The frog’s treachery.

Pega aí o que deu pra achar do disco no YouTube.

https://www.youtube.com/watch?v=tukrjKKyfVo

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