Cultura Pop
Sophie Ellis-Bextor vai lançar disco “psicodélico e progressivo”
Lembra de Sophie Ellis-Bextor? Alçada à fama lá por 2001 por causa de Murder on the dancefloor, a cantora britânica vem gravando desde aquela época, apenas fazendo alguns intervalos consideráveis entre um disco e outro – Familia, seu disco mais recente, é de 2016 e foi inspirado “no clima ensolarado da América Latina” (como já diz o nome do álbum).
O New Musical Express esteve com ela nos bastidores de seu show no Eurovision Village, de Liverpool (na noite anterior à grande final), e ouviu de Sophie que seu próximo (e sétimo) disco deve ser bem diferente de tudo o que ela vem fazendo. A cantora, que começou como vocalista de uma banda indie, Theaudience, avisa que Hana, previsto para sair em 2 de junho, vai ser um disco bem mais “progressivo e psicodélico”.
“É um clima bem diferente agora! É um disco otimista e pop, mas também bastante psicodélico, progressivo e sintético. Era um bom lugar para colocar outros sentimentos. É também o meu terceiro álbum com Ed Harcourt (produtor e parceiro). Traçamos um pequeno curso e sinto que tenho muito mais ousadia em fazer meus discos e fazê-los um pouco mais por aí”, disse. “Tenho muita sorte de poder entrar em um estúdio e dizer: ‘Tive uma ideia muito estranha no caminho para cá’ e depois concretizá-la em uma música”.
O disco começou a ser escrito pouco antes da pandemia e vem marcado pela dor e pelo amor, contou ela. “Eu estava viajando com minha mãe e meu filho mais velho para Tóquio, e nunca tinha ido. Começou com a ideia de um lugar que eu estava visitando e como eu achava que seria. Isso se tornou uma paisagem muito boa para se pensar durante os tempos em que não podíamos viajar para lugar nenhum”, diz.
“Eu também perdi meu padrasto pouco tempo depois disso, então há tristeza ali – mas também é sobre como a dor é a outra metade do amor. É sobre o legado de querer continuar e viver sua melhor vida em nome deles. É tudo unido lá dentro. Ah, e também tem uma música sobre alienígenas”, revela.
O NME, claro, perguntou se ela crê em alienígenas. “Nossa, qualquer resposta a essa pergunta é extraordinária – ou estamos sozinhos ou não estamos sozinhos”, ela respondeu. “A música é essa fantasia de alienígenas que nos observam há muito tempo e viram em que confusão nos metemos. Eles olham em volta e dizem: ‘Podemos salvar alguns de vocês, sentimos muito por vocês, então vamos começar de novo’.”
Em 8 de fevereiro, Sophie lançou o primeiro single do disco, Breaking the circle. Ouça e veja abaixo.
E se você não se lembra de Murder on the dancefloor, resolvemos seu problema.