Cultura Pop

“Slaughter on 10th avenue”, o filme!

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Tiraram da internet o documentário “Beside Bowie: The Mick Ronson story”, cujo vazamento ilegal noticiamos com o maior carinho outro dia (e avisamos que era pra ver logo!). Quem for procurar raridades do ex-guitarrista da fase Spiders From Mars de David Bowie, morto em 1993, acha uma bela surpresa que alguém subiu há dez anos e está lá até hoje. Um curta-metragem promocional feito para divulgar seu primeiro disco solo, “Slaughter on 10th Avenue”, de 1974.

A carreira solo de Ronson foi construída sob a sombra de Bowie. A empresa que cuidava dos negócios do guitarrista era a mesma Mainman que geria tudo do camaleão. Bowie contribuiu com duas músicas: “Growin’ up and I’m fine” e a versão em inglês de “Io vorrei”, do italiano Lucio Battisti, que se chamou “Music is lethal”. E a lista de músicos era herdada dos álbuns do patrão. Incluia nomes como Trevor Bolder (baixo), Aynsley Dunbar (bateria) e Mike Garson (bateria). O som bem que tinha a ver com aquela história do cabaret rock, que a gente falou aqui outro dia no POP FANTASMA. A faixa-título era a regravação do clássico de Richard Rodgers, autor de musicais da Broadway. E o tal promo, no qual “Slaughter on 10th Avenue”, é apresentado como uma “história de amor, um filme”, tem cara de musical das antigas.

Na época, “Slaughter on 10th Avenue” foi para a décima posição da parada britânica. Na sequência, Ronson virou guitarrista do Mott The Hoople por uns tempos. E acabou montando um projeto com o líder (recém-saído) do grupo, Ian Hunter. O tal projeto não foi pra frente porque Ian era da CBS e ele continuava contratado da RCA, por onde lançou “Slaughter…” e o segundo disco, “Play don’t worry” (1975). Ainda assim, Ronson esteve como convidado na estreia solo epônima de Ian Hunter, lançada em 1975.

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