Cultura Pop

Simon Wright: “AC/DC? Nunca mais vi”

Published

on

Nascido em 1963, Simon Wright foi uma espécie de menino-prodígio da bateria. Começou a espancar as peles aos 13 anos, e em 1979, ainda adolescente, tocou numa banda de Manchester que achou seu lugar na chamada nova onda do heavy metal britânico, a A II Z. O grupo estreou em 1980 lançando um improvável disco ao vivo, The Witch of Berkeley, pela grandalhona Polydor. Em 1981 saiu mais um EP, mas o grupo não se segurou no mercado e logo encerrou atividades.

Um mês antes de fazer 20 anos, Wright ganhou um presente daqueles: entrou na vaga de Phil Rudd no AC/DC. O músico entrou para a banda numa fase, er, discutível: o trio de discos Fly on the wall (1985), Who made who (1986) e Blow up your video (1988), que traziam a (nem sempre bem sucedida) adaptação do grupo aos anos 1980. Saiu em 1989 para tocar com Ronnie James Dio. Num papo recente com o podcast Trunk Nation With Eddie Trunk (diz o Blabbermouth), ele disse que não mantém mais nenhum relacionamento com o AC/DC,. E que, mesmo quando o baterista Phil Rudd foi afastado do grupo, não foi cotado para sua vaga.

“O telefone nem tocou e me perguntam bastante sobre isso. Não, não tocou. Eu não estava procurando por isso. Eu não estava esperando uma ligação e não fui atrás disso”, conta, dizendo que soube do motivo pelo qual Rudd saiu (acusações de posse de drogas e tentativa de assassinato). “Eu ouvi algumas coisas sobre o que estava acontecendo, mas colocar meu pé nisso não teria sido legal. Então, é isso. É assim que funciona. Eles não ligaram. Isso não é nenhum problema para mim. Tenho muitas coisas para fazer”.

Simon diz que soube da aposentadoria do baixista Cliff Williams e lhe deu os parabéns por mensagem. “Ele me mandou uma mensagem de volta dizendo: ‘Obrigado. É bom saber de você. Espero que você esteja bem’. Mas não, eu realmente não mantenho contato com eles. Eles têm suas vidas, e eu tenho minha vida há algum tempo. Mas se eu os encontrasse, tenho certeza de que iríamos nos cumprimentar”, contou. “Existem pessoas com quem toquei e não mantive contato. E isso não é um problema. Você apenas segue em frente. Eles têm suas vidas, e eu tenho a minha”.

>>> Saiba como apoiar o POP FANTASMA aqui. O site é independente e financiado pelos leitores, e dá acesso gratuito a todos os textos e podcasts. Você define a quantia, mas sugerimos R$ 10 por mês.

Trending

Sair da versão mobile