Cultura Pop

Relembrando o primeiro EP do MGMT, Time to pretend

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O MGMT já existia antes do primeiro EP, Time to pretend, lançado em 2005. Mas Andrew VanWyngarden e Ben Goldwasser ainda eram dois universitários tentando produzir os próprios discos. Antes de Time to pretend, a dupla |(que era mais conhecida como The Management, nome que mudou para evitar confusões com um grupo homônimo) chegou a lançar um álbum demo, mas a coisa não foi para a frente. O sucesso só bateu na porta deles quando lançaram o EP e fizeram uma excursão abrindo para a banda Of Montreal.

Time to pretend, também o primeiro single do grupo, era uma piada sobre “se tornar estrelas do rock e destruir nossas vidas”, como chegou a falar Goldwasser. A banda, aliás, era uma piada sobre ser rockstars. A canção foi escrita como uma espécie de brincadeira com a condição de rockstar, com versos como “vamos fazer música, ganhar algum dinheiro/encontrar modelos para serem nossas esposas/vou me mudar para Paris, injetar um pouco de heroína e foder com as estrelas”.

Ela e Kids, outro hit que você ouviu diversas vezes há uns 15 anos, foram as músicas de Time to pretend que reapareceram com outras versões no CD de estreia da dupla, Oracular spetacular (2007). No álbum de estreia, Kids ganhou uma cara ainda mais pop e menos suja do que a versão “que ficou” de Time to pretend. Com seis faixas, o EP ainda tem pérolas como Boogie down e Destrokk (essa, acrescentando sujeira e guitarras numa levada que lembra Autobahn, do Kraftwerk).

Time to pretend, o EP do MGMT, acabou virando aquela raridade que muitas vezes só os fãs conhecem, embora tenha sido reeditado posteriormente e esteja até nas plataformas digitais. Ele saiu por um selo chamado Cantora Records, montado por Jesse Israel e Will Griggs, que acabaram se tornando empresários do MGMT. A gravadora ainda contratou outras bandas, como Francis & The Lights e Savoir Adore, mas vem se dedicando mais a marketing estratégico e a consultoria de música e vídeo.

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