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Radar: The Guilteens, Janeiro Industrial, Belcebot, Mateus Capelo e mais sons do Groover

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O Pop Fantasma agora também tá no Groover! Por lá, artistas independentes mandam seus sons pra uma rede de curadores – e a gente faz parte desse time. O que tem chegado até nós? De tudo um pouco, mas, curiosamente (ou nem tanto), uma leva forte de bandas e projetos mergulhados no pós-punk, darkwave, eletrônico, punk, experimental, no wave e afins. Aqui embaixo, separamos alguns nomes que já passaram pelo nosso filtro e ganharam espaço no site. Dá o play, adiciona na sua playlist e vem descobrir coisa nova! (na foto, os Guilteens).

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THE GUILTEENS, “FURTHER DOWN THE CHANNEL”. Diretamente da Irlanda, The Guilteens sabe como criar atmosferas inquietantes. Further down the channel é um mergulho na psicodelia de terror, com guitarras de timbres mórbidos, um groove que oscila entre o rock e o jazz e uma aura sombria que permeia toda a faixa. O videoclipe amplifica essa sensação, contrastando cores estouradas com sombras quase absolutas, resultando em uma experiência visual hipnótica e perturbadora.

JANEIRO INDUSTRIAL, “SOROCABA, 2021”. Essa banda tem sonoridade emo-hardcore, vocais angustiados, guitarras pesadas e letras que falam sobre saúde mental e estados psicológicos em geral (“em formato de diário, exorcizando demônios na tentativa de suavizar momentos de batalhas internas”, revela o compositor e vocalista Murillo Fogaça). O Janeiro Industrial lançou em 2024 o EP de estreia Alteridade, no qual fala intensamente sobre amor e dores, como nessa faixa.

BELCEBOT, “CRIA OJOS… (BRENDA)”. O som dessa banda mexicana pode ser bandeirado tranquilamente como stoner rock – afinal, é pesado, lento e com vibe psicodélica e meio assustadora, com direito a um demoninho olhudo como símbolo. As definições usadas por eles para resumir o som vão de “sombrio” a “melancólico”. Para quem curte som pesado e clima trevoso.

MATEUS CAPELO, “SOBRE O TEMPO”. Radicado em Porto Alegre (RS), Mateus gravou a delicada Sobre o tempo em seu estúdio particular, valorizando uma sonoridade que lembra o synthpop oitentista e, simultaneamente, o indie pop feito hoje em dia, usando “a chuva como metáfora para falar sobre mudanças e amadurecimento”, conta. Além de músico, Mateus trabalha com cinema, fotografia e artes visuais, e já participou de festivais como MixBrasil, Recifest e DIGO.

DEAD AIR NETWORK, “CARCASS QUEEN”. “Junte-se à gente para redefinir o punk rock para uma nova geração”, afirma essa corajosa banda dos Estados Unidos. A cara de pau vale a pena: Carcass Queen, single deles, é uma música pulsante e energética, do tipo que vale ouvir diversas vezes. Uma música que, afirma a banda, “captura a complexidade do desejo, e um hino para os perdidos em memórias apaixonadas”.

BARUQUI, “QUASE”. Uma das faixas de Praia de Dois Rios, primeiro álbum desse carioca, a sensível Quase surgiu da boa e velha de tradição do papo de bar sobre filosofia e coisas da vida. “Um amigo defendia que existe um momento no qual a felicidade atinge seu máximo, e isso é uma fração de segundo antes de se conseguir algo que deseja muito”, conta ele. O som é puramente pop nacional adulto, remetendo também à MPB dos anos 1990/2000.

SINPLUS, “UNNATURAL DISASTER”. “Sem firulas, sem truques, só uma explosão elétrica e crua de rock alternativo de garagem”, promete essa banda suíça, que já passou até pelo festival Eurovisão, representando seu país, além de participar de vários festivais. O som novo é pós-punk-metal tribal, com vocais falados e ambientação sombria, como rola na música nova, Unnatural disaster. Ultimamente estão em turnê, divulgando o single.

DAIANE ANDRADE, “CANTO SUAÇUIENSE”. Cantora, compositora e musicista, Daiane veio da cidade de São Brás do Suaçuí, Minas Gerais. E presta homenagem ao local em seu novo single – inicialmente uma faixa pensada para ser só de violão e violoncelo, mas que acabou ganhando instrumentos como ukulele, piano, baixo e bateria. O clipe, uma homenagem aos profissionais que se arriscaram trabalhando na linha de frente durante a pandemia, é emoção pura, com imagens da cidade.

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