Lançamentos

Radar: Cristian Dujmović, Bobatahki, Stefan Certic e outros sons da Groover

Published

on

O Pop Fantasma tá na Groover! Por lá, artistas independentes mandam seus sons pra uma rede de curadores – e a gente faz parte desse time.

O que tem chegado até nós? De tudo um pouco, mas, curiosamente (ou nem tanto), uma leva forte de bandas e projetos mergulhados no pós-punk, darkwave, eletrônico, punk, experimental, no wave e afins.

Aqui embaixo, separamos alguns nomes que já passaram pelo nosso filtro e ganharam espaço no site. Dá o play, adiciona na sua playlist e vem descobrir coisa nova!

Texto: Ricardo Schott – Foto (Cristian Dujmović): Divulgação

  • Apoie a gente e mantenha nosso trabalho (site, podcast e futuros projetos) funcionando diariamente.
  • Mais da Groover no Pop Fantasma aqui.
  • Nosso perfil na Groover aqui.
  • Mais Radar aqui.

CRISTIAN DUJMOVIC, “FIN DE UN MUNDO”. Esse cantor da Espanha, dedicado ao pós-punk, já havia aparecido outras vezes no Pop Fantasma. Dessa vez, retorna com um single espacial, ambient e triste, que fala sobre uma realidade que todo mundo um dia vai ter que enfrentar: os mundos como a gente conhece, um dia, acabam. E a gente precisa estar sempre se preparando para o fim de uma era, e o começo de outra.

BOBATAHKI, “INSANE”. Compositor, músico e técnico de som, Paul L Jensen decidiu dar uma nova jornada para sua vida musical e montou o Bobatahki, basicamente um projeto punk que fala sobre loucura e violência – no estilo dos projetos antigos de Steve Albini, e do começo do grunge – e que ele define como “música para o seu amigo imaginário”. Insane é o primeiro single, e lembra grupos como Melvins e Tad, com aquela mesma mescla de pós-punk e Black Sabbath.

ESCAPE WITH ROMEO, “YOU NEED THE DRUGS”. Banda bastante misteriosa da Alemanha, o Escape With Romeo fala em seu novo single, You need the drugs, sobre manhãs difíceis de encarar, e de pessoas que não conseguem escapar dos próprios vícios. A argamassa sonora é de hard rock eletrônico, do tipo que pode tocar tanto na noite quanto num festival de metal – mas o som que o grupo mostra em lançamentos como o álbum Suspicious bliss (2024) é um pós-punk bastante centrado em peso e em riffs.

STEFAN CERTIC, “IN MY SKIN”. “Com o lançamento dessa última música, uma história se desenrolou. Você pode tentar decifrar do que se trata – ou sentir do seu jeito”, conta esse músico vindo da Sérvia, que acaba de lançar o álbum World of mine, cuja história foi contada a partir de várias faixas lançadas em singles, uma após a outra. O som é synthpop e darkwave, às vezes em climas solares, às vezes envolto no total mistério.

STEVE LIEBERMAN, “RESISTANCE AGAINST HATE”. Esse músico judeu norte-americano que já gravou mais de 90 álbuns (!) e toca um sem-número de instrumentos, volta agora com um tema ruidoso contra o antissemitismo e contra as guerras. Letra equilibrada, melodia nem tão equilibrada assim, já que são oito minutos de puro barulho.

JEREMY SERWER, “HORNS AND STARS”. Esse cantor e compositor de San Francisco, Califórnia, não tem nada a ver com os climas ensolarados da região – o negócio dele é pós-punk com vibes aterrorizantes. Ele define seu novo disco, The nines, como “uma jornada caleidoscópica de 18 faixas inspirada em filmes de terror, bizarrices da ficção científica e nos absurdos surreais da vida moderna. Horns and stars fala de um demônio bem atraente, que dirige um Lincoln Continental preto 1961. O som lembra bastante The Damned.

BRIAN MICHAEL HENRY, “FAMILY STYLE”. “E se o Leatherface do filme O massacre da serra elétrica levasse o namorado pra conhecer a família?”, pergunta-se Brian, um cantor e compositor de Nova York que acaba de lançar o álbum Jokes for angels, gravado em seu apartamento, e que tem uma abordagem bem interessante de pós-punk e punk – com melodias ganchudas inspiradas por David Bowi e vocais no estilo de Roy Orbison. A faixa Family style conta o que acontece no tal encontro.

Trending

Sair da versão mobile