O festival In-Edit, dedicado a documentários musicais brasileiros e internacionais, começa sua 13ª edição daqui a pouquinho, na quarta-feira que vem (16). Até 27 de junho, o evento vai apresentar uma seleção absolutamente imperdível de filmes, que pode ser assistida no sitee na plataformado festival. Pelo segundo ano consecutivo, devido à covid-19, o festival acontece de forma online, alcançando todo território nacional.
Só para começar, o evento neste ano vai ter homenagem a D.A. Pennebaker, o cara que dirigiu filmes como Don’t look back (1967), sobre a turnê inglesa de Bob Dylan, e Monterey Pop (1968), sobre o festival de rock de mesmo nome, ambos incluídos na programação. Viúva de Pennebaker, a diretora Chris Hegedus vai participar de um bate-papo no festival.
E seguem aí quinze (só quinze, porque tem mais) filmes que você não pode perder no In-Edit de jeito nenhum. Lembrando que todos os filmes do Panorama Brasileiro, os debates e os shows desta edição terão acesso gratuito através do site, da plataforma e das redes sociais do festival. O acesso aos filmes do Panorama Mundial terão custo simbólico de R$ 3.
“SECOS & MOLHADOS”, de Otávio Juliano. Vale muito pelo ineditismo: pela primeira vez o compositor português João Ricardo, criador da banda da qual Ney Matogrosso fez parte, dá sua versão sobre as histórias do grupo.
“SPEEDFREAK$: PSICOPATA CAMARADA”, de Rafa Porto. A história do rapper, compositor e músico, com depoimentos e imagens raras.
“UMA BANDA MADE IN BRAZIL”, de Egler Cordeiro. A história da banda paulista criada pelos irmãos Vecchione (por sinal uma das bandas de rock mais longevas do Brasil).
“JOÃO BOSCO E ALDIR BLANC: PARCERIA É ISSO AÍ”, de Pedro Pontes. Provavelmente vai ser um dos momentos de mais emoção do In-Edit, já que Aldir, além de ter deixado uma das obras mais sólidas da música brasileira, morreu há pouco tempo, de covid-19. Ele e João aparecem falando sobre as músicas que fizeram em dupla.
“JAIR RODRIGUES – DEIXA QUE DIGAM”, de Rubens Rewald. A história do cantor revelado nos anos 1960 e que fez sucesso na era dos festivais. Como diz o próprio site do In-Edit, “um retrato do Brasil que amamos e que não queremos esquecer”.
“VOCÊ NÃO SABE QUEM EU SOU”, de Alexandre Petillo, Rodrigo Cardoso e Rogério Corrêa. A história de Nasi, vocalista do Ira!. O filme será exibido na Sessão Especial do In-Edit.
“AMERICAN RAPSTAR”, de Justin Staple. Pare de repetir coisas como “não entendo o mercado musical de hoje” assistindo a este filme, que mostra como um bando de garotos muito jovens, de uma hora para a outra, passou a mandar no mercado do rap.
“CROCK OF GOLD: A FEW ROUNDS WITH SHANE McGOWAN”, de Julien Temple. Homenagem ao cantor da banda irlandesa Pogues, com produção do cancelado Johnny Depp.
“DON’T GO GENTLE – A FILM ABOUT THE IDLES”, de Mark Archer. A história de uma das bandas britânicas mais bacanas da atualidade.
“FANNY: THE RIGHT TO ROCK”, de Bobbi Jo Hart. A história de uma das bandas femininas mais legais dos anos 1970, com alegrias, tristezas e tudo a que elas tiveram direito.
“MOBY DOC”, de Rob Gordon Bralver. A história do cantor, compositor e DJ, com sucessos, erros, acertos e etc.
“PHIL LYNOTT: SONGS FOR WHILE I’M AWAY”, de Emer Reynolds. Material raro e várias entrevistas com amigos e parceiros do líder do Thin Lizzy, morto há 35 anos.
“POLY STYRENE: I’M A CLICHÉ”, de Celeste Bell e Paul Sng. Dirigido em parte pela filha da cantora, Celeste, esse documentário conta as memórias da líder da banda punk X-Ray Spex.
“SUZI Q.”, de Liam Firmager. A história de uma das mais famosas rockstars de todos os tempos, Suzi Quatro.
“THE GO-GO’S”, de Alison Ellwood. Sim, isso mesmo: a história de uma das mais significativas bandas do punk e da new wave dos EUA – e que, aliás, esteve no palco do Rock In Rio.
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