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Quem é Josh Freese, o novo baterista dos Foo Fighters

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Na live dos Foo Fighters realizada neste domingo (21), o novo baterista da banda foi anunciado depois de conversas de estúdio, e uma brincadeira em que bateristas famosos do rock – Tommy Lee, do Mötley Crüe, e Chad Smith, dos Red Hot Chili Peppers – passavam pela sala de ensaios para dizer alô. De repente, Josh Freese, indicado com um adesivo escrito “Josh” no peito, apareceu nas câmeras, fingiu impaciência e perguntou “se não podíamos tocar uma ou duas músicas, pelo menos”. A banda atacou All my life, a nova Rescued No son of mine na sequência. E enfim, é o experiente Josh Freese o novo baterista do grupo. E o substituto de Taylor Hawkins, morto em 2022.

Josh completou 5o anos no Natal de 2022, vem de família de músicos (o pai foi maestro da banda da Disney World) e tem fama de músico ágil e baterista feroz, do tipo que vai do punk ao metal sem problemas. É o terceiro baterista a passar pela formação da banda, e os fãs do grupo já suspeitavam que ele seria o escolhido para a vaga: recentemente, ele abandonou dois de seus empregos mais recentes, como nas baquetas do Offspring e da banda de Danny Elfman (ex-Oingo Boingo), e isso foi interpretado como um sinal.

O músico já tocou em bandas punk como The Vandals, foi baterista do Guns N Roses no fim dos anos 1990 (no disco Chinese democracy, que demorou anos para ser gravado, ele contribuiu com alguns arranjos e dividiu a autoria da faixa-título com Axl Rose e mais seis co-autores), ocupou as baquetas do Weezer de 2009 a 2011. E toca/tocou com nomes bem diferentes do universo do som pesado – tanto que vinha tocando nos últimos anos com ninguém menos que Sting, e tocou também nos retornos da banda new wave Devo. Aliás, chegou a dizer que aprendeu a tocar por causa do disco Freedom of choice, de 1980, do grupo.

A lista de nomes com quem Freese tocou inclui também Nine Inch Nails, Paramore, Good Charlotte, Evanescence, Paul Westerberg, Bruce Springsteen. O baterista também tem uma carreira solo com quatro discos. O primeiro é o EP Destroy Earth as soon as possible (1998), uma curiosidade lo-fi em que ele toca de tudo, até teclados.

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