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Quanto valiam os Beatles nos anos 1960?

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Em dezembro de 1966, os Beatles já tinham lançado Revolver, estavam no preparo de Sgt. Pepper’s e tinham tomado a decisão de abandonar os palcos. E a fascinante revista britânica Rave decidiu fazer uma pergunta que valia a pena o trabalho de responder: quanto valia cada membro dos Beatles naquela época?

O texto era de autoria de George Tremlett, um cara que escreveu diversos livros de bolso sobre nomes como David Bowie, David Essex e The Who. Tremlett pesquisou em dados do London Board of Trade, e achou a seguinte informação: os Beatles, então a maior banda do mundo em atividade, abiscoitava 4 milhões de libras por ano, sem nem ter a menor ideia do quanto estavam arrecadando.

Tanto que a banda perdeu grana pra burro com o passar dos tempos, e George Harrison chegou a falar que a parte que lhe coube do latifúndio dos Beatles foi “uma carteira vazia”. No tal papo com a Rave, John Lennon diz que nunca conseguiu saber o quanto a banda ganhava de verdade, “porque o dinheiro vem de diversas fontes”.

Para morrer de pena dos novos-ricos dos Beatles (tadinhos…) vale dizer que na Inglaterra, quanto mais rica uma pessoa era, menos ela conseguia escapar de mordidas generosas do leão do imposto de renda. Isso explicava bastante o fato de vários nomões da música estarem, nos anos 1960 e 1970, interessadíssimos em se pirulitar da Inglaterra e morar em paraísos fiscais.

A matéria dá uma explicação bem didática sobre a grana dos Beatles. A venda de discos dava uma boa grana para a banda – cada integrante ganhava tipo 200 mil libras por ano só com isso. John e Paul ganhavam um bom dinheiro com direitos autorais, como principais compositores da banda: 750 mil por ano para cada um, mais os dividendos de sua editora musical, Northern Songs. Já de filmes, até aquele momento, um milhão para cada um. Já o mercado de shows parecia bem pouco rentável para a banda naquele momento.

Via Sweet Jane e Dangerous Minds

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