Cultura Pop
Quando o ex-guitarrista do Guns N Roses vendeu água (?)
Calma: não foi o Slash que vendeu água, até porque – enfim – ele não é mais ex-guitarrista do Guns N Roses faz um tempinho. Quem foi o responsável por essa aventura foi DJ Ashba, que tocou na banda de 2007 a 2015, quando (pelo menos foi o que ele disse na época) optou por ficar apenas no Sixx A.M., o grupo que ele divide com Nikki Sixx, baixista do Mötley Crüe.
Se você for daqueles fãs do Guns que amam todas as fases da banda, talvez saiba disso. Mas se não for, provavelmente vai se surpreender: Ashba, um músico nascido em novembro de 1972 em Indiana, cujo nome verdadeiro é Daren Jay Ashba, é CEO de um alegado império das comunicações e da criatividade, o Ashba Studios. O negócio começou em 2003, quando ele montou a Ashba Media e a Ashbaland Inc. Com o tempo, a empresa do músico foi se especializando em criação de ambientes temáticos para eventos.
O trabalho inclui criação de bonecos, robôs, cenários, designs e tudo o que a equipe do ex-Guns puder imaginar. O site da empresa (estamos fazendo propaganda de graça e não recebemos um tostão por isso, já avisamos) apresenta trabalhos realizados com o Cirque Du Soleil, com o Planet Hollywood hotel e cassino, com a Wella e inúmeras outras empresas (que também não estão pagando a gente pela propaganda gratuita).
Em 2017, Ashba voltou à mídia rapidamente porque resolveu acrescentar mais um negócio à sua lista: pôs nas lojas a Ashba Water, uma marca de (como diz o nome) água.
Mais hipster impossível: o músico disse que estava em sua loja de roupas em Las Vegas (sim, ele tem uma) pensando na possibilidade de lançar uma marca de tequila. E já estava até fazendo um projeto para a garrafa do futuro empreendimento, quando apareceram umas pessoas pedindo água. “Pensei: ‘por que não estou vendendo água?'”, disse.
Aparentemente o negócio de água de Ashba não prosperou: o Twitter da empresa tem menos seguidores que o Instagram do Pop Fantasma e o site está fora do ar. O guitarrista causou certa polêmica (e alguns risinhos) quando disse que “havia poucas marcas de água com gosto bom” (er, na aula de ciências no antigo ginasial aprendemos que a bebida é incolor, inodora e insípida) e que “lançamos um produto com qualidade excepcional, não é o tipo de coisa que você abre a garrafa e a merda se espalha pelo ambiente”
(pauta roubada de Matheus Henrique Pires)