Cinema

Psychomania: terror sobre duas rodas

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Jogaram no YouTube – infelizmente quem fez isso não se lembrou de colocar legendas – uma espécie de ET dos filmes de terror. Psychomania, também conhecido pelo nome The death wheelers, saiu em 1973 e traz situações bem diferentes das que se encontram nos filmes assustadores comuns.

Primeiro: o longa põe terror no universo dos motociclistas, contando uma história que traz motos, invocação de espíritos do mal e efeitos especiais de categoria bem estranha. Segundo: o filme tem o charme de trazer George Sanders (de clássicos como A malvada) em seu último papel antes de se suicidar. Sanders interpreta um mordomo sinistro, que realiza cultos satânicos junto com sua patroa, a Sra. Latham (Beryl Reid).

Mas a história de Psychomania é mesmo a do filho dela, um moleque motociclista chamado Tom (Nicky Henson), que anda por aí com uma gang chamada Os Mortos-Vivos. E que acaba ganhando do mordomo e de sua mãe o poder da vida após a morte. O pai de Tom tinha morrido após um encontro sobrenatural qualquer, numa sala secreta onde o motociclista vê uma suposta imagem de sua infância, onde ele está sendo ofertado por sua mãe ao diabo. Bem depois disso, a história ganha outros contornos, com a gangue de Tom cometendo suicídios a fim de voltar do mundo dos mortos, além de um monte de outras situações envolvendo um recanto sombrio chamado As Sete Bruxas, com sete pedras dispostas em formato circular.

O filme completo tá aí. Destaque para as máscaras assustadoras de araque que a gangue de motociclistas usa quando em ação.

Tem mais detalhes malucos na história. Se na indústria do cinema, o universo dos motociclistas é quase propriedade dos americanos, Psychomania se diferencia por ser um filme britânico. E dirigido por um australiano, Don Sharp, que vinha fazendo filmes de terror desde os anos 1960. Olha aí o trailer de uma de suas obras, Kiss of the vampire, de 1963.

A trilha sonora do filme gramou por vários anos na obscuridade até sair finalmente em CD em 2003. O autor era um sujeito chamado John Cameron, trilheiro de TV e cinema que trabalhou com nomes como Donovan e Cilla Black. Duas dessas músicas chegaram a sair em um compactinho em 1973 e sumiram.

Via Nerdist e Feuilleton

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