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POP FANTASMA apresenta Lestics, “Vício”

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A banda paulistana Lestics começou a gravar em 2007 e de lá para cá, vem tendo uma carreira tão sólida quanto o underground permite – com discos e singles lançados regularmente. O vocalista Olavo Rocha divide seu tempo atualmente em mais dois projetos musicais. Um deles, mais antigo, é a banda Gianoukas Papoulas, que gravou o último disco em 2016, Olinka Stutz: Nós que nos amávamos tanto. E desde o ano passado, ainda tem o Dolores Fantasma, em que divide o trabalho com o filho Pedro Canales, também no Gianoukas. Já o Lestics hoje é uma banda-dupla, que ele divide com o baixista Marcelo Patu. E que acaba de lançar novo single, Vício.

Além de Marcelo, tem convidados na nova música: Rodrigo Pedrosa na guitarra e Pedro tocando Fender VI (baixo elétrico de seis cordas), produzindo, gravando e mixando. A música nova não tem nem bateria, e é bem minimalista e curtinha. O clima deve se estender para o próximo disco do grupo, do qual a canção deve fazer parte.

“Já faz uns anos que o Patu fala em fazer um álbum com uma sonoridade assim, minimalista. Mas sempre acabamos gravando discos com arranjos mais cheios, até pela configuração da banda. Desta vez, dadas as circunstâncias, a gente teve a ‘chance compulsória’ de fazer esse som’, conta Olavo, dizendo também que nem chegaram a fazer uma versão com mais instrumentos e participações. “As músicas pro trabalho novo já estão compostas, mas ainda não decidimos como gravar. A pandemia dá uma zoada nesses processos, então há que ter paciência”.

BANDCAMP

Vício segue uma tendência das bandas mais recentes quando lançam canções novas: chegou primeiro ao Bandcamp e só depois seguiu para Spotify, Deezer e outros. Olavo é bastante defensor da plataforma e diz que usa cada vez menos todas as outras. “O ideal era nem usar”, diz.

“O Bandcamp é mais legal por uma série de razões. A plataforma tem uma relação melhor com os artistas, em termos de remuneração inclusive. Não tem a configuração nem a mentalidade do Spotify, por exemplo, que tá cagando pra música e pros músicos, e se interessa essencialmente pela receita publicitária, pelas métricas, pelos dados dos usuários. Fora que a qualidade do som no Bandcamp é bem melhor. A gente só não fica fora dessas plataformas de streaming porque, bom, as pessoas usam”, conta.

Com três bandas circulando ao mesmo tempo, ele conta que as canções que vai fazendo vão sendo direcionadas por conta das parcerias. “Já o primeiro disco da Dolores Fantasma foi um processo mais maluco, que misturou todo mundo e mais um monte de gente. Regra que é bom, nenhuma”, diz.

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