Crítica

Ouvimos: Lasso, “Parte”

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  • Parte é o novo disco da banda baiana de hardcore Lasso. O álbum foi gravado por Jera Cravo no estúdio Ruído Rosa (Salvador) e mixado e masterizado por Will Killingsworth no Dead Air (Western Massachusetts, EUA). As ilustrações são de Carlos Casotti e o design foi feito por Ivo Delmondes.
  • O vinil sai pela Läjä Records (BR) e Sorry State Records (US). A edição brasileira dispõe de vinil preto e a americana em vermelho translúcido e preto (informações Bahia Rock)

Até o momento, Parte é o maior disco da banda baiana Lasso – 14 músicas em 17 minutos, só duas faixas com menos de um minuto. O grupo dedica-se a um hardcore feroz que chuta pra longe a mania com temas mais “melódicos” que assolou o estilo musical durante alguns anos – especialmente no Rio e em São Paulo. Os vocais berrados aproximam o Lasso de grupos como Exploited e Ratos de Porão.

O som do Lasso fica segundos mais próximo do crossover entre metal e punk em Espelho de cem olhos e Sem gestos inúteis. Só uma aproximaçãozinha bem básica, porque o grupo praticamente não investe em solos de guitarra, por exemplo. E faz a/o ouvinte quase se confundir quanto aos começos e finais de faixas, em músicas como Enquanto descansa, carrega a pedra, Fundo do poço sem fundo, Pavor eterno, Rio frio e Uma vida dedicada à repetição. No final, na extensa (para os padrões do grupo) Ilha do silêncio, a velocidade abaixa, só um pouco.

Nota: 7
Gravadora: Independente

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