Crítica

Ouvimos: Chest, “All good things end” (EP)

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Banda parisiense com um integrante britânico, o Chest revira o espólio da new wave, e injeta doses generosas de peso no estilo. Bandas como Helmet, The Murder Capital, The Sound e DITZ são quase irmãs mais velhas do som deles, encaixando o Chest no escaninho da música abrasiva.

O EP All good things end abre com a faixa-título, marcada por um riff intermitente e altos decibéis de guitarra. Em seguida, vem o turbilhão pós-punk de Self sabotage e o blues-punk de Blood on your doorstep, onde acordes ásperos ressoam quase como buzinas.

Na segunda metade do EP, Song 008 traz um pós-punk sombrio, com teclados e um refrão gritado. Men at the end aposta em uma new wave violenta, com riff de guitarra apitando, enquanto Aceta fecha o disco com tensão eletrônica e vocais fantasmagóricos. No geral, o Chest se apresenta como uma banda que dialoga com o passado, mas sempre com um olhar voltado para o futuro.

Nota: 8
Gravadora: Howlin Banana
Lançamento: 28 de fevereiro de 2025.

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