Cultura Pop
O mundo psicodélico da revista “Cheetah”
A Cheetah Magazine fazia o maior sucesso na Factory, de Andy Warhol. Chega a ser citada em Popismo – Os anos 1960 segundo Andy Warhol, coletânea de diários do artista multimídia creditada a ele e a Pat Hackett, quando ele lembra o que estava acontecendo no escritório no momento anterior à entrada de um sujeito, armado com um revólver, que aparecia para cobrar uma dívida. A revista era a publicação que Susan Pile, uma das figuras ligadas à produtora, estava folheando pouco antes disso – o primeiro número ousava por trazer um pôster de Mama Cass, dos The Mamas & The Papas, sem roupa, em meio a uma cama de margaridas.
O texto de Siegel trazia Brian Wilson pela primeira vez falando que o disco era “uma sinfonia adolescente para Deus”, falava de maluquices como o cancelamento de uma sessão de gravação caríssima porque o artista havia sentido “vibrações ruins” e do medo que Brian sentia do filme O segundo rosto, thriller de ficção científica de John Frankenheimer, com Rock Hudson. Um trecho desse texto está publicado no site da própria Rolling Stone, mas todo o texto pode ser encontrado como e-book.
Por sinal, quem gravou um spot de rádio anunciando o primeiro número da publicação foi ninguém menos que Jim Morrison.