No nosso podcast, tudo que você sabe, não sabe e deveria saber sobre o Japan

Mil glam rockers caíram ao lado do Japan. Dez mil nomes do synthpop tombaram à esquerda deles, e o mesmo aconteceu com mais uns mil new romantics ali por perto. Mesmo assim, o grupo de David Sylvian, Mick Karn, Steve Jansen, Richard Barbieri e Rob Dean foi atingido, e muito. Levou porrada da crítica, foi tratado como nada mais do que uma imitação do Roxy Music por vários jornalistas e executivos de gravadora, e demorou a fazer sucesso até mesmo em seu país de origem, a Inglaterra.

O grupo foi se tornando cada vez mais original à medida que foi abarcando a música e a iconografia de países como (adivinhe) Japão, China, Coreia, Vietnã. Conquistou mais fãs quando uns tais de “novos românticos” reconheceram um líder em Sylvian. E tornou-se mais ilustre quando (ora vejam só) sua música foi se tornando bem mais experimental e cosmopolita. Uma história mais enrolada que fio de carretel, e cheia de momentos que dependeram MUITO da resiliência de todos os envolvidos. E nessa sexta, o nosso podcast, o Pop Fantasma Documento, entrega o dossiê do Japan, uma das melhores e mais subestimadas bandas do pós-punk.

Nomes novos que recomendamos e que complementam o podcast: The Comet Is Coming e Skipp is Dead.

Estamos no Castbox, no Mixcloud, no Spotify, no Deezer e no Google Podcasts. 

Edição, roteiro, narração, pesquisa: Ricardo Schott. Identidade visual: Aline Haluch. Trilha sonora: Leandro Souto Maior. Estamos aqui toda sexta!