Cultura Pop

A musica por trás das piores capas de discos

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Você já viu muitas (muitas mesmo) matérias sobre piores capas de discos de todo o mundo. E isso porque volta e meia alguém sobe essas capas (e quase sempre as mesmas) em algum blog, e isso sempre viraliza. Correto?

Pois bem, agora você vai ouvir os discos das piores capas. Ou pelo menos trechos deles. Um sujeito pegou uma relação de inúmeros discos que costumam sair nessas listas, catou as músicas por aí e até clipes (!) das canções. Confira aí.

O engraçado é perceber que alguns desses discos estão bem longe de serem ruins como parecem pelas suas capas. Por exemplo: se você achava que Getting down to business, disco de um sujeito chamado Gary, lançado em 1978, só podia ser muito ruim, vai se surpreender. “Mas como, se na capa tem o Gary fazendo essa pose bizarra, com uma calça centropeito e, enfiado debaixo da roupa, algo que parece ser uma carteira?”, você deve estar se perguntando. Então ouça. Onipresente nessas relações de capas vergonhosas, o LP traz um funk-rock baixos teores, perfeito para rádios adultas, e bem interessante. Olha aí Crazy love games, que tem um trechinho no vídeo (ok, a interpretação é meio cafoninha mas tem sua graça).


Já viu a capa de um disco chamado Disque d’or, creditado a um sujeito chamado Carlos, que toma um drinque tamanho-família animadão na banheira? E tem na região pélvica algo que deve ser um pato de borracha mas parece… Bom, Carlos era um cantor e ator francês, cujo nome verdadeiro era Yvan-Chrysostome Dolto. O site dele tem algumas informações sobre sua carreira. A notícia triste é que ele morreu em 17 de janeiro de 2008 de câncer em Paris. E Rosalie é uma lambadinha bem feliz da vida. Toque na sua próxima festa.

Tem também o espanhol Tino, do disco Por primera vez (1983). Cuja capa o traz numa posição (digamos) bastante desconfortável. Ele foi integrante de um grupo infantil local chamado Parchís e fez carreira solo nos anos 1980. Trabalhou também como ator. E vá lá, até que Por primera vez, a faixa-título, é uma synthpop interessante. Ouça abaixo.

Vale citar que nosso amigo Tino tem algo em comum com Elvis Presley. Da mesma forma que aconteceu com o Rei do Rock, depois de ser convocado para o exército, sua carreira mudou. No caso de Tino, para pior: ele largou a música por uns tempos e virou até comentarista esportivo.



Se você nunca ouviu nada de um cara chamado Swamp Dogg, ouça. Cantor e produtor, esse americano notabilizou-se por uma mescla de soul e psicodelia em seu primeiro hit, Total destruction on your mind, lançado em 1970. Em 1971 foi contratado pela Elektra e lançou um clássico dos lay-out no estilo “peraí que eu tenho um sobrinho designer”: Rat on, em cuja capa o cantor cavalgava um rato. Teve coisa pior, já que Swamp apareceu literalmente ensanduichado na capa da coletânea 13 prime weiners – Everything on it!. Mas o som dele é muito bom!

Aproveite, confira todos os discos no vídeo láááá em cima e… enfim, a capa pode ser ruim, mas o disco pode ser bom. Ou não? (e outro dia falamos de um clássico dessas relações de capas ruins, o álbum do pastor Freddie Gage).

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