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Aquela vez em que botaram um cão policial para gravar um disco anti-drogas para crianças

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McGruff, The Crime Dog, foi um cachorro policial criado em 1980 por intermédio do Ad Council (conselho de publicidade norte-americano que faz parcerias com agências para a criação de campanhas). A ideia era que o cachorro aparecesse em campanhas de redução de crimes – ensinando crianças e adultos a acender luzes, fechar portas, trancar portões e coisas do tipo. Alguns anos antes, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos tinha procurado o Ad Council com o objetivo de criar campanhas para envolver o público na redução dos índices de criminalidade. Depois de um monte de pesquisas, descobriram que apostar em campanhas por pequenas ações individuais daria certo.

A aparência de McGruff, originalmente, seria algo parecido com “um sósia do Snoopy” (de acordo com a criação original da empresa Dancer Fitzgerald Sample, responsável pelo animal). O problema é que nem todo mundo simpatizava com a ideia de um cachorro policial dando dicas de como evitar maiores danos à propriedade, e a campanha já encontrava um monte detratores desde o início. McGruff, que ainda não tinha nome – escolhido só em 1980 após concurso nacional – passou por várias mudanças de aparência, até que virou um cão detetive coberto com uma capa.

Em 1986, olha aí o que McGruff andava fazendo: criaram um disco do personagem, McGruff’s smart kids album. O disco inteiro era uma campanha contra as drogas, com músicas com nomes como Marijuana, Inalantes, Cocaína e crack e Álcool, além de uma peça new wave no estilo do Devo chamada I’m glad I’me. Alcohol, a tal música anti-goró, lembra bastante um lado Z do Steely Dan, se é que é possível.

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