Mauk & Os Cadillacs Malditos: protesto em novo disco, “Black beluga groove”

“O Brasil passou por um período obscuro e ainda luta contra essa escuridão. Esses fatores associados a pandemia e seu isolamento são o combustível para as letras e composições desse novo álbum do Mauk & Os Cadillacs Malditos”, avisa a banda carioca de blues-rock. Black beluga groove, disco novo do grupo, que acaba de sair, abre com o peso de Natureza morta, que fala sobre maus tratos causados à natureza. Daí para diante, o disco toca em temas bastante incômodos, em Reis do absurdo (sobre a estupidez humana), Esses dias irão passar (que fala do isolamento na época da pandemia, mas com esperança de tempos melhores) e Sangue no chão (sobre torturas e abusos).

O disco tem também Rainha do mar, um blues-jazz-rock em homenagem a Yemanjá, Ogum Beira-mar e a Dorival Caymmi, e Mauk anuncia um projeto de músicas para orixás, que deve sair em breve. E a faixa-título fala sobre a união de forças em tempos complicados. Black beluga groove tem participação de Guga Bruno (ex-Lasciva Lula), Pedro Serra, Victor Barros (Estranhos Românticos) e Francisco Kraus (Dead Suns e Second Come). Os Cadillacs são Mauk (voz, guitarra base, baixo), Robson Riva (bateria) e Gilber T (guitarras).

Ouça o disco abaixo.