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Lori: união pop de estilos no álbum “Cuore aperto”
“O nome do disco vem do italiano, peito aberto, como uma viagem, uma jornada em busca de abrir-se para a vida e para si mesma. Canto partindo de um lugar de sofrimentos e mágoas no caminho, até conseguir olhar pra mim e viver uma libertação por meio do amor e da espiritualidade”, diz Lori, cantora e compositora, filha de pai italiano e mãe brasileira, que une influências de synthpop, bedroom pop, emo e até da dramaticidade da música italiana em seu disco de estreia Cuore aperto.
O disco de Lori tem um lado bastante influenciado por nomes como Billie Eilish e Madonna (MD DM ME), sons mais introspectivos lembrando o pop feminino dos anos 1990 (Insegura), psicodelia indie pop (Disco time vol. 1), pop eletrônico (Popstar) e até um lado mais voltado para o pop atual, com referências de funk e trap (Me dói, boy, com Matias e FBC). O jazz-soul-pop Vai ser melhor? tem feat da cantora Natália Carreira – cujo estilo musical é definido como “música triste brasileira”.
Cuore aperto tem canções em português, inglês e italiano e foi feito ao longo da pandemia – o que explica o tom mais ácido da letras. “Tinha certeza que não podia passar desse ano para tomar esse passo. Desde 2020, após o lançamento do EP Vênus em virgem, quando surgiu o símbolo do planeta coração que aparece na capa do álbum, tive a visão do que queria que fosse meu disco de estreia. O processo foi longo e cheio de etapas, afinal é uma carreira no início, com todas as 15 músicas feitas em casa, durante a pandemia. O tempo que levou foi dolorido, mas acredito ser importante e no fim as coisas são como tem que ser”, conta Lori.
Foto: Mayã Guimarães/Divulgação