Cultura Pop
Kraftwerk: remixes em vinil (triplo) e CD
No dia 25 de março, os fãs do Kraftwerk vão ter um verdadeiro rombo em seus orçamentos: afinal vai chegar à loja virtual do grupo, em LP e vinil, a coletânea The remixes, com três LPs e dois CDs. O pacote inclui aquele mesmo disco lançado digitalmente em 2020 contendo remixes do grupo alemão – feitos por gente como François Kervorkian, William Orbit, Étienne de Crécy, Orbital, Underground Resistance, DJ Rolando e Hot Chip. A seleção inclui também (se você for muito fã do grupo talvez se recorde) Non stop, música que começou a ser gravada ainda nos anos 1980, feita a partir de um trecho de 30 segundos, e depois foi completada pela banda.
O repertório, vale informar, não é o da era de ouro do grupo. Inclui nove remixes de músicas como Expo 2000, single de 1999 que foi o primeiro som inédito lançado pelo grupo desde 1986. Ou os retrabalhos em cima de La forme e Aéro dynamik, lançadas no disco Tour de France soundtracks, de 2003. Robotnik e Robotronik, remixagens do hit The robots cujas versões originais saíram em singles na época do disco The mix, em 1991, e dois redesenhos musicais do sucesso Radioactivity, completam as 19 faixas.
A pré-venda da caixa tá rolando aqui e ainda tem uma edição em vinil triplo colorido que você só acha aqui. Agora, a gente fica mesmo é esperando pela ocasião em que o Kraftwerk vai aproveitar a ideia excelente que um designer teve, e vai lançar uma caixa super-ultra-uber cool com os primeiros álbuns (aqueles que ninguém nunca relança) do grupo. Falamos disso aqui.
John Coulthart criou sua própria caixinha, com o nome de Klingklang (nome da editora e estúdio do Kraftwerk, e também de uma das músicas dessa fase inicial). Pôs no lay-out da caixa a onda de osciloscópio que aparece no LP duplo Kraftwerk, lançado pela Vertigo em 1972 reunindo os dois primeiros álbuns – e que também aparece na tal edição pirata alemã. Usou letra estilo Futura, que tem aparecido em vários designs da banda. E reduziu cada capa a uma representação gráfica, como a própria banda fez em 2009 na caixa Catalogue, que reunia os discos que pertenciam ao catálogo da antiga EMI, mais o Autobahn, que ainda era da Vertigo (e foi pra EMI).
Mais Kraftwerk no Pop Fantasma aqui.