Lançamentos
Jonathan Wilson: rock orquestral e grandiloquente no single “Charlie Parker”
O norte-americano Jonathan Wilson já tem uma carreira discográfica que vem desde o fim dos anos 1990, como integrante da banda Muscadine, e depois como cantor solo (desde 2007) e como produtor (recentemente cuidou de Big time, de Angel Olsen, além de ter produzido discos de Father John Misty e Margo Price). Também é o vocalista e guitarrista da banda de Roger Waters. Inclusive vem para o Brasil junto com o ex-Pink Floyd na turnê This is not a drill.
Seu som solo tangencia o rock progressivo, o jazz e o folk orquestral, com discos excelentes de tão belos. E ele acaba de lançar mais um single que serve de batedor para seu próximo álbum, Eat the worm, que será lançado em 8 de setembro pela BMG. Charlie Parker, uma canção nostálgica e orquestral de mais de seis minutos, com várias partes, lembrando uma trilha de filme. A letra lembra as canções repletas de histórias da fase anos 1970 de Neil Young.
Jonathan refere-se a ela como “um voo fantástico e fictício de fantasia”, e diz que a canção baseia-se em experiências em Boston nos anos 80, na Carolina do Norte no início dos anos 90 e em um festival de jazz europeu no início dos anos 2000. “Ela também aborda os altos e baixos da minha vida na última década como músico em turnê e muito mais. É repleta de cordas, instrumentos de sopro, guitarras, e alguns elementos de bebop, daí o nome. De certa forma, engloba tudo o que o novo disco representa: aventura, fidelidade e diversão”, conta ele. A canção ganhou um clipe realizado pela esposa de Wilson, a artista Andrea Nakhla, usando a tecnologia de Inteligência Artificial de difusão estável.
Em março, já havia saído um outro single do disco de Jonathan, Marzipan. O álbum foi feito durante dois anos e Jonathan diz que está “num ponto em que me sinto totalmente livre para arriscar e resistir à vontade de fazer coisas sem graça, de emburrecer as coisas. Tem que ser meio estranho”.