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Jaydson: ironia e política no single “Camisa amarela”

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“Compus essa música em um momento de raiva, mas também de tentar entender o que se passava no Brasil. A música é cantada na perspectiva de uma pessoa que, de fato, acredita nos absurdos que está dizendo. Foi um exercício de tentar me colocar no lugar do dito cidadão de bem”, diz o gaúcho Jaydson, que na sexta-feira antes do dia das eleições para prefeito e vereador no Brasil, pôs nas plataformas o single Camisa amarela. Mais abaixo, você confere o lyric video da música.

A música nova de Jaydson (na foto acima ele é o de camisa amarela da seleção) é uma referência ao fato das camisas da seleção terem sido sequestradas pela turma apoiadora de um certo ex-presidente, com versos irônicos como “desculpe se eu ofendi alguém/não foi minha intenção/tenho até amigos que são” e “quem me conhece sabe bem/eu não faço mal a ninguém/eu sou um cidadão de bem”. A melodia e o arranjo são bastante influenciados pelo rock dos anos 1990 – o produtor e também baixista Marcel Bittencourt cita Freak, música do Silverchair, como grande influência.

“Também tem muita coisa do Nirvana, especialmente no riff principal da introdução e no solo de guitarra. Eu acho que é uma expressão parecida com o que o Kurt Cobain fazia. No baixo temos uma pegada que remete mais a Kim Gordon do Sonic Youth. A produção é inevitável também não cair nos anos 1990, sendo o Steve Albini a referência”, comenta o produtor.

A faixa sai pela Loop Discos e é o segundo single de Jayson, que lançou em janeiro o punk rock I don’t wanna die young, e prepara para 2025 o álbum de estreia Live fast, die old (‘viva rápido, morra velho”, mais ironia no título).

 

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