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Janeiro Industrial: emocore influenciado por Clube da Esquina em EP de estreia
Lançando o EP de estreia, Alteridade, o Janeiro Industrial é uma banda que leva adianta a sonoridade emo + hardcore melódico que ficou famosa no Brasil no começo do século 21, com letras e vocais angustiados, e guitarras pesadas. As músicas do disco falam sobre saúde mental e estados psicológicos em geral.
“As letras foram escritas em formato de diário, exorcizando demônios na tentativa de suavizar momentos de batalhas internas, entregando confissões e debates sobre como o medo pode consumir o indivíduo”, revela o compositor e vocalista Murillo Fogaça, cujo disco foi produzido por Marcel Marques e mixado e masterizado por Gabriel Zander, e se vale do slogan “músicas tristes para dançar”, como conceito.
“O EP surgiu a partir das leituras dos textos de Sartre, que argumenta que os seres humanos estão condenados à liberdade, o que significa que somos totalmente responsáveis por nossas escolhas e ações. Isso se alinha com as letras das músicas, já que cada uma aborda experiências pessoais que nos modificam por completo”, diz.
Murillo é acompanhado por Felipe Fogaça (baixo), Giu Dias (bateria) e Felipe Marcon (guitarra). O single de lançamento, Deitou sem sono (…dessa vez não foi tão mal) é um emo bem ortodoxo, mas o autor diz ter na faixa influências que vão do rock alternativo do Title Fight às melodias do Clube da Esquina. Olvidar traz uma faceta mais acústica e tranquila ao som do grupo (Foto: André Kendy/Divulgação).