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Hiran convida Ivete Sangalo para falar de renascimentos em novo disco

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“Vi minha vida representada nas características da jaqueira. Ela é misteriosa, precisa de espaço para crescer e, quando cresce, não tem obstáculo que a atrapalhe”, explica o cantor baiano Hiran, que ouviu um amigo dizer a frase “eu sou uma jaqueira” e decidiu lançar um disco mais leve e esperançoso, diferente das letras mais combativas que costumava gravar. O resultado é seu terceiro álbum, que se chama justamente Jaqueira e tem participações de nomes como Ivete Sangalo (na faixa Voz do destino), Melly e Colibri, e sai nesta quarta (10).

Na época que começou o processo de composição, o músico tinha acabado de retornar à cidade natal, Alagoinhas, por conta da pandemia. E conta que canalizou todos os sentimentos da época (junto com os sentimentos pelos primeiros discos que gravou) para as novas canções, como aconteceu na faixa de abertura, Céu. “Estava reflexivo sobre tudo o que vinha acontecendo e, de repente, minhas preocupações eram mais existenciais e menos urgentes que antes”, comenta.

Voz do destino, baseada nos ensinamentos do Candomblé, vem de uma mudança de olhar sobre a vida. “Eu amo essa faixa de uma forma tão especial; e ter Ivete nela só fez a parada ir pra um outro patamar. É um sonho”, diz. “Ivete é um anjo na minha vida. De todas as relações que construí com ídolos ao longo da minha carreira, considero a dela a mais surreal”. E Eu não queria ir embora, por sua vez, é uma carta do novo Hiran para o antigo Hiran. Ouçam minha voz fala sobre renascimento. “É sobre a possibilidade de se plantar de novo e florescer em terrenos férteis distintos. Sinto que é o que estou fazendo nessa nova abordagem do meu trabalho”, diz.

Eu e você, com participação de Melly, ganhou clipe.

Foto: Lucas Costa/Divulgação

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