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Guidi Vieira: tom brasileiro e pop em EP novo, “Dialeto”

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Cantora dividida entre os lados roqueiro e MPBista (canta na banda carioca Pic-Nic), Guidi Vieira retorna com EP solo justamente equilibrando esses lados e soando bem mais próxima do pop nacional em alguns momentos. Dialeto, o disco, tem cinco faixas que vão do trabalho com ritmos brasileiros ao pop nacional “adulto” dos anos 1990, em faixas como a dançante Femea brasilis, Joga pra plateia ou o reggae Dialeto.

Das cinco faixas, duas são apenas de Guidi (Joga pra plateia e Palavra apagada) e três são parcerias delas com compositoras, como ela costuma fazer: Fêmea brasilis com Jade Prata, Rainha com Claudia Holanda e Dialeto com Karina Limsi. Fêmea, por exemplo, surgiu quando perguntou a Jade, que é poeta, se ela teria alguma coisa sobre a questão feminina. A canção já havia sido gravada pela própria Jade num disco chamado Espasmo (2021), com arranjo jazzístico.

“Esta canção foi feita de uma só vez. Quando isso acontece é um verdadeiro presente. Culpo o poema, achei muito colorido, muito vibrante, e isso foi inspirador, penso. E eu me senti novamente presenteada quando a Jade gravou essa canção nossa em 2021, porque eu nunca tinha ouvido uma canção minha na voz de outra pessoa, fiquei feliz demais”, conta Guidi.

Palavra apagada traz uma sonoridade mais próxima do rock e surgiu de uma ocasião em que Guidi não conseguiu ser ouvida durante uma reunião. “Eu gosto quando as canções surgem de fatos pequenos, também, casos que poderiam passar despercebidos, mas que acabam sendo inspiradores. Eu, há alguns anos, não venho deixando passar nada, quase nenhum detalhe. Anoto tudo, quero transformar tudo em música ou texto literário. Eu gosto disso, de tratar quase todo tipo de experiência como um material, e isso contribuir no mais gosto de fazer, que é criar e cantar”, diz Guidi (Foto: Divulgação).

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