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Geese: banda novaiorquina volta influenciada por Funkadelic em single novo
Já tem álbum novo da banda novaiorquina Geese, 3D country, rolando nas plataformas (saiu sexta, dia 23). Vale ouvir e vamos dar uma ouvida para falar dele aqui no Pop Fantasma.
Antes de falar do disco, vale dar um destaque no último single lançado, I see myself, um tantinho mais diferente da fórmula dos singles anteriores, Mysterious love, 3D country e Cowboy nudes. Tem menos estranheza, um clima menos indie e mais romântico, e inspiração assumida na sonoridade do Funkadelic, de clássicos do grupo como Nappy dugout e Hit it and quit it. É algo que cabe bem na música do Geese, uma banda de art rock com múltiplas inspirações e momentos que lembram grupos como Roxy Music (além da onda revivalista da new wave que tomou conta da música novaiorquina no começo dos 2000). E dá uma cara bem acessível ao som do grupo.
“Essa foi uma das últimas músicas que reunimos para o álbum. Eu me inspirei nas minhas músicas favoritas do Funkadelic, que são muito simples e têm grandes refrões com belos backing vocals, então essa foi a nossa versão de algo assim. Esta pode ser a primeira canção de amor adequada de Geese. Ver sua humanidade refletida em outra pessoa é um dos tipos mais puros de conexões que existem, para mim. Mas acho que há uma escuridão lírica na música também, sobre querer salvar alguém que você ama de algo maligno e imparável”, conta em comunicado o vocalista e tecladista Cameron Winter, que divide a banda com Gus Green (guitarra), Foster Hudson (também guitarra), Dominic DiGesu (baixo) e Max Bassin (bateria).
O álbum novo tem produção de James Ford (Arctic Monkeys, Depeche Mode) e sai pelo selo Partisan. Max Bassin, o baterista, diz que o disco novo gira em torno de algo “como ir ao circo e, em vez de se divertir, todo mundo está tentando te matar”.