Cultura Pop

Frankly Fiona: sex symbol da Inglaterra dos anos 1970 em disco

Published

on

Falamos outro dia da revista britânica Club International. Era uma espécie de Playboy mais intelectualizada, publicada nos anos 1970, que misturava fotos no estilo soft porn, arte erótica e literatura. E era dirigida por um dos reis do erotismo na Europa, Paul Raymond. Paul foi um dos descobridores de uma atriz chamada Fiona Richmond, tida como a rainha do entretenimento adulto na Inglaterra na época. Fez peças eróticas, filmes de temática liberal, striptease num show dirigido por Paul, Pajama tops, e escreveu novelas eróticas. Uma espécie de talento multimídia do erotismo nos anos 1970. Que chegou ao mundo do disco. Olha aí.

Em 1973, Raymond bancou a produção de um disco independente de Fiona, Frankly Fiona. O LP era vendido (apenas para maiores de 18) por cinco libras, através das publicações do editor. O álbum tinha Fiona contando histórias eróticas e Anthony Newley, ator, cantor e compositor inglês, fazendo toda a trilha sonora do disco, na base do easy listening. David Whitaker, autor de trilhas para filmes, produziu a parada. Fiona só não cantou as músicas, que ficaram na voz de uma artista não-creditada.

O site Discogs diz que o disco vale cerca de R$ 192,93 – e ele, de qualquer jeito, é tido como uma raridade, pelo menos lá fora. Alguém jogou essa pérola no YouTube para todo mundo conhecer. E vale dizer que é um item bem interessante de ouvir.

https://www.youtube.com/watch?v=zJE7tFz2BfQ

Fiona Richmond hoje tem 72 anos, leva uma vida tranquila longe dos holofotes e é dona de dois hotéis. E seu sucesso como sex symbol com molho inglês não ficou só nos anos 1970. Nos anos 1980 ela fez filmes como a comédia de humor negro Eat the rich (1987), de Peter Richardson. O filme tinha participações de nomes como Paul McCartney e Lemmy Kilmister, do Motörhead. A banda, aliás, fez a trilha sonora.

E também esteve em A História do mundo, parte 1, de Mel Brooks (1981).

Via Reprobate Magazine

Trending

Sair da versão mobile