Cultura Pop

Floppotron: isso sim é que é “música eletrônica”

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Se você usava computadores nos anos 1990, deve se lembrar que uma das coisas que mais chamava a atenção neles era o fato de TODA E QUALQUER OPERAÇÃO feita num deles, ser realizada com muito barulho. Era barulho de impressora matricial, barulho de modem, barulho de dispositivo de floppy disk,  de scanner, tudo o que você puder imaginar. Atento a isso, um engenheiro polonês chamado Pawe? Zadro?niak construiu o Floppotron, uma “orquestra” composta por 64 unidades de disquete, 8 discos rígidos e um par de scanners de mesa. Tudo programado para tocar música e fazer versões, er, eletrônicas de sucessos pop.

Olha aí o Floppotron tocando The final countdown, do Europe.

Homenageando Dolores O’Riordan, dos Cranberries, com Zombie.

The Floppotron: Zombie

Caindo no pop de rádio com Africa, do Toto.

Deixando os fãs de rock dos anos 1980 felizes com Take on me, do A-Ha.

E com Never gonna give you up, de Rick Astley.

Basicamente, o que Pawel fez foi mexer nos motores das unidades de disquete e scanners, criando com isso sons de notas musicais e de percussão. E vai programando o “volume’ das músicas de acordo com o número de leitores de disquete que são usados para tirar uma nota. Tudo é traduzido em formato MIDI, indicando ao hardware quando é necessário tocar, clicar e permanecer em silêncio.

Já nessa versão de Seven nation army, dos White Stripes, ele resolveu meter a mão na hora de fazer a percussão – e usou a porta do tanque de uma máquina de lavar.


Via Mental Floss.

Veja também: nove discos lançados em disquete.

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