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Flexplay: o DVD autodestrutivo

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Lembra do DIVX, espécie de DVD de curta duração do qual falamos aqui outro dia? Teve uma outra marca de DVD descartável que também chegou ao mercado em 1999, com a ideia de ajudar as pessoas a não gastar tempo nas filas da Blockbuster. Só que como o DIVX, igualmente não deu certo. Era o Flexplay.

O Flexplay foi inventado por dois professores universitários em 1999, que conseguiram até uma parceria com a General Electric. E chegou no mercado no começo da década seguinte. A ideia era tentar acertar justamente onde o DIVX errava – pelo menos o Flexplay conseguia ser executado em qualquer aparelho e não necessitava de um toca-discos especial para ser usado. O disquinho era comercializado como “auto-destrutivo”, mas não era bem assim. Em 48 horas, o disco ficava preto e não saía mais imagem dali.

O canal Snazzy Labs contou um pouco da história do Flexplay e até arrumou um disquinho antigo (selado) para ser executado. Confere aí.

O canto de sereia do Flexplay balançou até o coração da Disney, que anunciou em 2003 que lançaria alguns filmes no formato. Na época, as grandes locadoras não chegaram a encarar o formato como concorrente. A Time foi ouvir a Netflix, então apenas uma próspera locadora de filmes por correspondência, e tudo o que conseguiu arrancar deles foi que a empresa não estava preocupada com um eventual sucesso do Flexplay e já tinha público certo. De qualquer maneira, o formato foi se arrastando no mercado até sumir em 2008.

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