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Fizeram um documentário sobre a Escuderia Fittipaldi

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“Esporte é vida, esporte é saúde”, já dizia o velho ditado. Nos anos 1970 havia quem criticasse a Escuderia Fittipaldi, fundada em 1975 pelos irmãos Emerson e Wilson Fittipaldi Jr., por vários motivos. Um deles era pelo patrocinio inicial da Coopersucar, cooperativa dos fabricantes de açúcar – produto extremamente discutível quando se trata do quesito “saúde”. O segundo era justamente pelo apoio dos usineiros em período de ditadura militar. 

Detalhes à parte, o período em que os irmãos Fittipaldi botaram para jogo a sua própria escuderia foi indiscutivelmente uma época de coragem, idealismo e certa maluquice do bem – isso porque assim que Emerson Fittipaldi embarcou na história como piloto, muita gente dizia que a carreira dele estava acabada. Boa parte dessa história tá nesse documentário de pouco mais de 20 minutos feito por alunos da Unicamp.

O lado mais complexo da história aparece (bastante) no documentário: as falhas da equipe, a cobrança de todos os setores (“a imprensa não tem que ser patriota”, define com precisão Reginaldo Leme, até hoje na Rede Globo), críticas justas e injustas (Emerson Fittipaldi surge rebatendo algumas delas). E os galhos políticos de manter uma escuderia patrocinada por uma estatal em época de ditadura.

E vale falar que não é verdade que a Escuderia Fittipaldi mandou mal: uma reportagem do Esporte Espetacular, da Rede Globo, dá conta de que foram 44 pontos em 104 GPs, com presença de nomes como Keke Rosberg, Adrian Newey, Harvey Postlethwaite e Jo Ramirez. Olha o vídeo aí.

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