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FERALKAT: synthpop de clima tenso em “Colapso tropicaos”

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A compositora, produtora musical, multi-instrumentista e artista visual Natasha Durski lança em novembro o primeiro álbum de seu projeto FERALKAT: Corpo no mundo // Corpo que habito. O single de Colapso tropicaos, que antecipa o disco, acaba de sair, e é mais um fruto das dificuldades e depressões dos últimos anos no Brasil, com pandemia e desgoverno.

“Escrever a música foi uma maneira de, como diz a letra, soltar esse grito que explodia silenciosamente dentro de mim há vários anos, de alguém que desde muito cedo se viu preocupada com as questões sociais, ambientais e políticas, e em dado momento se afastou da luta como ativista política para tentar mudar as coisas através da música. Esse trabalho, portanto, é uma conexão dessa Natasha ativista com a Natasha que vê a música também como um caminho de transformação”, explica a artista, que se lembrou também do período em que militou no movimento estudantil e viu amigos sendo presos.

“No clipe, quisemos trazer imageticamente todas essas facetas, intercalando cenas tocando instrumentos com imagens minhas pela cidade colando lambes e pixando muros com as mensagens da música, além de trazer imagens de arquivos que se correlacionam com o mundo em colapso e a luta por uma sociedade melhor – tudo isso embebido em texturas visuais que conversam com as diversas ambiências presentes na melodia da canção”, completa.

A canção teve letra e música feitas por Natasha Durski, que toca guitarra e sintetizadores, além de cantar. Na bateria, Babi Age, e no baixo, Daniel Kaplan. O som do FERALKAT passa por estilos como synthwave, dreampop, shoegaze, post punk e lofi (Foto: Felipe Dantas/Divulgação).

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