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Faixa a faixa: Diego Tavares, “3 invernos”

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3 invernos, estreia solo do carioca (radicado em SP) Diego Tavares, foi quase totalmente composta durante o período de isolamento ao longo de 2021, e fala bastante sobre os três anos em que o músico vem vivendo fora da sua cidade. “Nesse período desde a mudança do Rio para São Paulo, não pude sair muito devido à pandemia, e mesmo sem ela não teria muitos contatos na cena musical, por ter acabado de chegar. Trancado com os discos de meus artistas favoritos, como Leonard Cohen, tirei deles inspiração para as músicas, que também absorveram naturalmente diversas outras influências, musicais ou não”, complementa o artista, unindo música brasileira, folk e sons eletrônicos.

Diego mandou um faixa a faixa explicando cada uma das oito músicas do disco. Ouça e confira.

INTERMINÁVEL: “Tristeza e festa, vergonha e orgulho de sentimentos proibidos. A dualidade está presente tanto na letra quanto nas variações rítmicas da faixa de abertura”.

3 INVERNOS: “Profunda e reflexiva, com versos marcantes sobre o que acontece com os sonhos após a morte ou sobre o desejo de se esquecer das memórias que doem. Uma pulsação constante e ambiências sonoras dão um toque de tensão à essa música centrada no violão. O título da faixa e do álbum faz referência aos três anos desde que me mudei do Rio para São Paulo”.

DANÇA: “Uma batida simples, synths colorindo a faixa e belas melodias numa canção sobre as dificuldades de um relacionamento maduro. Foi o maior destaque dentre os singles lançados antes do álbum”.

IMPERFEIÇÃO: “Dessa vez a dualidade perde a festa e o orgulho, e restam só a melancolia e a pouca saúde mental nesse que é o momento mais rock do álbum”.

VEM ME MAQUIAR: “Talvez estejamos mesmo chegando lá, e essa música é o fim da pandemia imaginado em forma de Carnaval e paixão. Apropriadamente, a parte musical tem muito de brasilidade e festa, sem descartar por completo o tom de lamento que permeia todo o trabalho”.

PODE IR: “A mais triste das oito canções, fala tanto da solidão propriamente dita quanto da solidão compartilhada entre pessoas que não conseguem manter a conexão que um dia já tiveram”.

ANTES DO DIA DE FATO COMEÇAR: “Assim como Dança, fala das dificuldades de um amor maduro, que precisa se redescobrir a cada novo dia na tentativa de não sucumbir ao cotidiano”.

SE ENCONTRAR: “Música escrita em 2004, fecha o disco com leveza, embora nesse álbum até a leveza seja marcada por alguma angústia e certamente por muitos desencontros”.

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