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Em 1976, no Fantástico: nossos ídolos estão com mais de 30 e estão “envelhecendo”

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publicamos aqui certa vez uma reportagem do Fantástico dos anos 1970 que tinha uma característica bem peculiar: poderia muito bem dispensar imagens, focar num áudio, numas entrevistinhas, um fala-povo e ficar só no rádio.

Portanto, segue aí outra no mesmo naipe. Essa matéria foi ao ar em 21 de março de 1976, e buscava respostas, intriguinhas e declarações bombásticas para um tema que vai fazer os leitores com mais de 40 ficarem sem dormir. Enfim, a época em que os ídolos da música estavam ficando com mais de trinta anos e estavam “envelhecendo”.

A matéria mostra nomes do rock como Mick Jagger, Elvis Presley, John Lennon, todos já com mais de 30 (Elvis, no caso, com mais de 40). Por acaso, traz ninguém menos que Wanderley Cardoso informando que, mesmo não sendo mais um garotão de vinte e poucos anos, ainda tinha suas roupas rasgadas pelas fãs.

Ney Matogrosso, ainda se lançando como artista solo, responde à pergunta: “Você se acha em condições de se tornar um ídolo?”. Roberto Carlos também dá seu depoimento. Algumas idades de ídolos que aparecem na reportagem estão erradas: nem Caetano Veloso (nascido em 1942) nem Roberto Carlos (1941) tinham 32 anos em 1976.

Ah, sim, a trilha sonora da reportagem é Com mais de 30, de Marcos e Paulo Sergio Valle, ambos com mais de 30 naquela época. Óbvio que a matéria é marcada por várias referências à frase “não confie em ninguém com mais de 30”, atribuída ao ativista Jack Weinberg.

Veja também no POP FANTASMA:
Hilda Hilst falando com mortos no Fantástico
– Tem uns clipes do Jorge Ben no Fantástico, em 1974, com vocais regravados
– O cantor mais popular do Brasil segundo o Fantástico, em 1978

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