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E o clipe de “Spellbinding”, dos Smashing Pumpkins?
Ouvir a ópera-rock em três atos Atum, dos Smashing Pumpkins, é tarefa para poucos. Quem não ouvir, vale citar, vai perder um disco bem bacana lançado em 2023, e uma boa explicação de porque é que, mesmo não estando no apogeu da popularidade, o grupo de Billy Corgan ainda continua rendendo assunto. No finzinho de junho, para animar alguns antigos fãs que resistem aos lançamentos mais recentes do grupo, os SP puseram no YouTube o clipe de uma das faixas, Spellbinding.
O vídeo foi dirigido por Kevin Kerslake, que já trabalhou com bandas como Nirvana e Primus, e com o próprio Smashing Pumpkins, em Cherub rock. O clipe traz uns efeitos de computação gráfica que parecem muito bem feitos. Nada da gororoba gráfica que tem sido proporcionada por vários trabalhos usando Inteligência Artificial – ok, teve IA lá e muita, mas o resultado é bem bonito. E apresenta Billy Corgan maquiado como se fosse uma mescla de Alice Cooper com figurinha ocultista, usando uma túnica preta.
O site Blabbermouth conta que Kersake trabalhou em “estreita colaboração” com Billy Corgan, Jimmy Chamberlin, James Iha e Jeff Schroeder para criar avatares digitais do quarteto. “Adotamos um modelo de produção virtual para o vídeo, criando tudo num mecanismo de jogo. É um mundo irreal, com avatares digitais movendo-se por mundos fantásticos que desempenham um papel fundamental no enredo de Atum”, contou. “Billy e eu compartilhamos um interesse na fusão de elementos do velho mundo com tecnologia de ponta, e todas as estrelas se alinharam neste vídeo para abrir novos caminhos”.