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Dossel lança single com feat de Silvia Machete, “Deixa”, antes de novo disco
O cantor e compositor carioca Roberto Barrucho usa desde 2017 o codinome Dossel, com o qual vem lançando singles como Filho da aldeia (que já apareceu aqui no POP FANTASMA), e o mais recente, Deixa, gravado com produção de Jonas Sá, e com feat de Silvia Machete.
“A Silvia é uma super artista, performer, cantora, completa. Ela ter topado cantar comigo foi uma alegria imensa”, conta ele, que adorava os shows de Silva e seu disco mais novo, Rhonda, gravado em inglês – cuja sonoridade foi um dos fatores para que ele sentisse ligação com o single novo. “Quando decidi – tomei coragem – pra fazer o convite, foi muito bacana porque logo a resposta foi positiva. E a própria Silvia comentou sobre a música ter uma onda boa e próxima de uma outra que ela estava trabalhando, o que pra mim, confirmou que ela era a pessoa certa pra cantar a faixa”.
A música, que precede o próximo disco de Dossel, fala sobre “fluidez, liberdade, desejo e entrega”. “Essa letra é de uma amiga também cantora, Lizandra Silva. Assim que ela me enviou, a música nasceu de pronto, harmonia e melodia. Claro que depois a gente faz alguns ajustes e vai arredondando, mas foi muito arrebatador e gostoso fazer, daquele tipo de coisa que vem pronta, e te impulsiona. Depois fui chamando os músicos pra gravar e o querido Jonas Sá arrematou a produção comigo. O clarone da Joana Queiroz foi o toque que faltava pra dar o clima que eu estava tentando criar”, lembra Dossel.
O novo álbum do Dossel está vindo devagar e sucede Ouvindo vozes, de 2019. “A gente fica doido pra lançar coisas, mas produzir de forma independente ainda é bastante custoso, apesar das facilidades que a tecnologia permite. Na minha opinião, o fator humano e sensível, artístico, é o que temos de mais precioso”, conta ele, que ainda precisa acertar agendas com alguns dos futuros convidados do disco. “Nem sempre as coisas estão sob nosso controle. Então o álbum tá vindo no tempo que tá sendo possível, não falta muito, e isso é uma delícia. Ele chega no primeiro semestre, antes disso vem mais um single e um clipe. Antes do lançamento do disco planejo algumas apresentações entre RJ e SP, e com a chegada do álbum, voos mais altos”.
Os últimos lançamentos do Dossel foram marcados pela pandemia – o primeiro disco foi lançado pouco mais de seis meses antes de começar o isolamento. Aproveitou o gás do disco para continuar produzindo coisas. “Me parece que vivemos dois anos anos em um, pro bem e pro mal”, conta. “Esse ano parece que a gente foi sentindo ainda mais a porrada. Por isso foi e ainda tem sido difícil criar coisas novas que ressoem para serem compartilhadas e lançadas, então o segundo álbum acabou sendo empurrado naturalmente um pouco mais pra frente, o que pra mim, tudo bem. Gosto de entender e respeitar o tempo de desenvolvimento e nascimento das coisas. Então venho trabalhando cuidadosamente pra não atropelar os processos”.