Cultura Pop

Digitalizaram todos os números de Broken Arrow, revista do fã-clube de Neil Young

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Fundada em 1981 e ainda na ativa, a Neil Young Appreciation Society (a popular NYAS) publicou até 2014 a Broken Arrow, fanzine sobre o cantor e compositor canadense. A publicação abriu portas dirigindo-se aos “Cortez the Killers, Southern men, Union men” em referência à músicas de Young. Em 134 edições, trouxe listas de discos preferidos de fãs, resenhas de raríssimos álbuns bootlegs, merchans autorizados pela equipe de Young e artigos sobre artistas da “árvore genealógica” do cantor (de Buffalo Springfield a Crosby, Stills, Nash & Young).

Scott Sandie e sua mulher Jo, editores da Broken Arrow, se desdobravam em cuidados para conseguir infos atualizadas sobre Young numa época em que não havia internet. Tudo isso acontecia justamente durante o período em que Neil Young, meio fora dos holofotes, decidia passar um bombril experimental em sua carreira. Lançou discos de música eletrônica (Trans, em 1982), rockabilly (Everybody’s rockin, de 1983) e até deu um namorico com o pós-punk e a new wave (em Landing on water, de 1986).

E a novidade (ok, já é novidade desde 2018, mas só vimos agora!) é que os editores da Broken Arrow passaram um ano digitalizando todos os fanzines página por página e jogaram tudo na internet. Olha aí.

“A Neil Young Appreciation Society se propôs a corrigir a falta de informação com uma sociedade baseada em assinaturas, cujo principal objetivo era ser uma revista trimestral que fosse destinada aos fãs. A primeira edição saiu em agosto de 1981 com uma tiragem de 150 revistas, e uma adesão que atingiu mais de 100 assinantes resistentes, que estavam dispostos a apostar no novo empreendimento. Sua aposta valeu a pena, já que o fã-clube não apenas sobreviveu, mas também se fortaleceu e, nos 33 anos seguintes, produziu um total de 134 revistas.

Essas revistas representam um tesouro de informações de Neil Young e um arquivo formidável da vida e da música de Neil, e dos músicos relacionados a ele. Está tudo agora disponível gratuitamente aqui pela primeira vez para o público em geral. Espero que você goste de navegar por esses arquivos volumosos, com mais de 50 anos da história de Neil Young” (texto do relançamento digital).

Via Exile On Moan Street

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